Evento na Catedral

Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra 10 anos da JMJ Rio 2013

Em 22 de julho de 2013, há dez anos, Papa Francisco chegava ao Brasil naquela que seria a primeira Jornada Mundial da Juventude de seu pontificado

Da redação, com colaboração de Fátima Lima

Francisco se despede dos brasileiros em seu último dia na JMJ, em 28 de julho de 2013 / Foto: Robson Siqueira – Arquivo Canção Nova

Há dez anos, o Papa Francisco dava início às suas tradicionais jornadas apostólicas internacionais. O Brasil foi agraciado com sua presença naquela que foi a primeira Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de seu pontificado. A arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro celebrará esta recordação com o evento “10 anos de celebração – JMJ Rio 2013”, na Catedral Metropolitana, neste sábado, 22, a partir das 8h.

Além da Missa com o arcebispo local, Cardeal Orani Tempesta, haverá testemunhos, momentos de adoração e muita música. O evento termina às 12h e será transmitido pela Rádio Catedral FM, WebTV Redentor e Rede Vida.

A peregrinação do Santo Padre em solo brasileiro deixou histórias, transformações e evangelização entre os jovens. A Arquidiocese recebeu o Sucessor de Pedro logo no início de seu papado. O Cardeal Tempesta recorda este momento com muito carinho — e se atenta a detalhes que podem ter passado despercebido pela maioria das pessoas.

“Foi sua primeira viagem [internacional], ele encantou a todos com sua presença e proximidade. Tivemos alegria ainda de receber o mundo inteiro aqui, a juventude que transformou essa cidade, que renovou o coração de todos os cariocas”, recorda.

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Além do contato mais próximo com o Santo Padre, Dom Orani se lembra que os jovens foram bem acolhidos e não houve algazarra pela cidade. “Houve belos exemplos de testemunho, de limpeza da cidade, de fraternidade e alegria. Pudemos ver que, mesmo com as intempéries — chuva, frio —, dificuldades que não dependem de nós, puderam ser superadas e vimos Deus agir, atuar entre nós”, diz.

As primeiras palavras

Como se tornaria costume em todas as sua peregrinações mundo afora, o Papa sempre faz um discurso dirigido ao povo anfitrião. No Brasil, as palavras do Santo Padre não poderiam ter sido mais acolhedoras — tal qual sua recepção pelo povo sul-americano, diga-se de passagem. “Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso, permitam-me que, nesta hora, eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”, disse Francisco.

Padre Jorge Carreira, assessor eclesiástico do setor Juventude da Arquidiocese do Rio, e que, à época, acabara de ser ordenado sacerdote, lembra-se que todos ainda estavam muito assustados com a renúncia do Papa Bento XVI. Este receio todo, porém, dissipou-se com a chegada de Francisco. “Foi uma grande festa, uma surpresa boa e alegre na Catedral do Rio de Janeiro, quando ele passou pelas ruas. Ele demonstrou mais proximidade com os jovens”, recorda-se.

Para se ter uma ideia da grandiosidade da visita de Francisco ao país, em seu último dia em solo brasileiro a missa celebrada pelo Pontífice chegou a reunir  3,7 milhões de pessoas.

“Temos que agradecer a Deus por este momento”, assevera Dom Orani. “Temos certeza que o Senhor fez e faz maravilhas por aqui até hoje. Por isso, nosso agradecimento a todos os que participaram e lutaram pela JMJ 2013. Louvamos a Deus por termos tido esta oportunidade de ter visto Deus agir nos corações dos jovens”.

Padre Jorge acrescenta que a JMJ é um momento em que a evangelização se instala no coração dos jovens. “Quando o jovem é evangelizado, integra uma nova cultura, a cultura da paz, da vida e do respeito. Isso faz com que as coisas mudem na cabeça de nossos jovens e no ambiente em que vivem”, finaliza.

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