Novo apelo

Papa: rezemos para que a crueldade selvagem da guerra pare

Ao final da catequese de hoje, Papa condenou uma vez mais o horror da guerra que afeta o leste europeu

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Registros da guerra: cenário de destruição em Kharkiv, na Ucrânia / Foto: Reprodução Reuters

O Papa Francisco, mais uma vez, manifestou-se sobre a guerra na Ucrânia, levantando a voz em prol da paz. Ao final da audiência geral desta quarta-feira, 30, no Vaticano, o Pontífice saudou crianças ucranianas acolhidas pela Fundação “Ajude-os a viver”, pela Associação “Puer” e pela embaixada da Ucrânia junto à Santa Sé.

A saudação de Francisco foi acompanhada por uma nova condenação do horror da guerra em curso na Ucrânia, no Leste Europeu. “Com esta saudação às crianças, voltemos também a pensar nesta monstruosidade da guerra e renovemos as nossas orações para que esta crueldade selvagem que é a guerra pare”.

Histórico

A guerra na Ucrânia eclodiu no dia 24 de fevereiro, com a invasão de tropas russas. Deste então, o conflito tomou o noticiário, com cenas de destruição, morte e uma crise de refugiados. Segundo a ONU, o êxodo mais rápido deste século aconteceu neste contexto: em março, uma estimativa do Acnur – órgão da ONU para migração e refúgio – apontou para um milhão de refugiados ucranianos, sendo que o número poderia chegar a quatro milhões.

Ao horror da guerra, o mundo respondeu de forma solidária. Diversos organismos da Igreja, a exemplo da Caritas, Ajuda à Igreja que Sofre e dioceses em todo o mundo, mobilizaram-se para destinar recursos aos afetados pela guerra. Países como Polônia e Hungria se abriram ao acolhimento de refugiados ucranianos. A Santa Sé se colocou à disposição para mediar soluções de paz.

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O Papa Francisco enviou dois cardeais à Ucrânia em sinal de solidariedade. Por diversas vezes, lançou apelos em prol da paz. Em uma iniciativa marcante, renovou a consagração do mundo – especialmente da Rússia e da Ucrânia – ao Imaculado Coração de Maria, no último dia 25 de março.

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