Missão na Ucrânia

Dois cardeais vão para a Ucrânia enviados pelo Papa

Cardeais Konrad Krajewski e Michael Czerny vão para a Ucrânia expressando solidariedade da Igreja para com os ucranianos que sofrem

Da Redação, com Santa Sé

Refugiados da Ucrânia continuam a entrar em campo polonês perto da fronteira / Foto: Reprodução Reuters

O esmoleiro do Papa, Cardeal Konrad Krajewski, e o prefeito interino do órgão para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Michael Czerny, foram enviados pelo Papa Francisco à Ucrânia. O próprio Pontífice fez o anúncio no Angelus deste domingo, 6, e hoje a Santa Sé emitiu detalhes a respeito.

Francisco enviou os dois cardeais como expressão da solidariedade da Igreja para com o povo ucraniano que sofre. O Cardeal Krajewski está viajando hoje para a fronteira entre Polônia e Ucrânia, onde visitará refugiados e voluntários. O Cardeal Czerny chegara à Hungria nesta terça-feira, 8, para visitar alguns centros de acolhimento para os migrantes provenientes da Ucrânia. Ambos seguem para a Ucrânia e, dependendo da situação, pretendem chegar ao país nos próximos dias.

Ajuda à população

Os cardeais levarão ajuda aos necessitados e representarão não só o Papa, mas todo o povo cristão que quer exprimir a solidariedade ao povo da Ucrânia, informa nota da Santa Sé.

No Angelus de ontem, Francisco renovou o apelo em prol da Ucrânia, lembrando que lá correm “rios de sangue” e lágrimas. Não se trata apenas de uma operação militar, mas de guerra, ressaltou o Pontífice. “As vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas que fogem, especialmente mães e crianças. A necessidade de assistência humanitária neste país atormentado está crescendo dramaticamente a cada hora.”

O gesto do Papa quer chamar a atenção também para as muitas situações similares em todo o mundo. Já no dia 27 de fevereiro, também na oração do Angelus, Francisco pediu que não se esquecessem as guerras em outras partes do mundo, como no Iêmen, na Síria e na Etiópia. E clamou: “Calem as armas! Deus está com os agentes de paz, não com quem usa a violência”.

O Cardeal Czerny continuará a traçar a triste semelhança entre o sofrimento dos ucranianos e os conflitos esquecidos prolongados. Além disso, ele levantará a preocupação dos africanos e asiáticos residentes na Ucrânia, que também sofrem com o medo e deslocamento.

Preocupação crescente também com o tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes nas fronteiras nos países vizinhos. E por fim, apesar dos esforços louváveis ​​para oferecer respostas humanitárias e organizar corredores humanitários, há uma grande necessidade de coordenação, boa organização e estratégia compartilhada, a fim de acolher o sofrimento das pessoas e prestar ajuda eficaz.

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