Francisco volta a invocar a paz para o Oriente Médio; nas saudações, o Pontífice também falou sobre atentato terrorista ocorrido em Burkina-Faso e dos conflitos na Ucrânia
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco voltou a pedir a paz para o Oriente Médio, nas suas saudações após o Angelus deste domingo, 1º. O conflito israelense-palestino, que começou em 7 de outubro de 2023, já provocou a morte de milhares de pessoas.
“Mais uma vez dirigo meus pensamentos, com preocupação, ao conflito entre a Palestina e Israel, que ameaça extender-se a outras cidades palestinas. Faço apelo para que não parem as negociações e haja um imediato cessar-fogo, que sejam libertados os reféns e socorrida a população em Gaza, onde estão se difundindo muitas doenças, incluindo a poliomielite”, disse o Pontífice.
O Santo Padre pediu também o compromisso de todos para evitar a propagação do conflito “a outras cidades palestinas” e que seja respeitado o Status Quo dos Lugares Santos. E lançou um novo apelo:
“Que haja paz na Terra Santa, que haja paz em Jerusalém! Que a Cidade Santa seja um ponto de encontro onde cristãos, judeus e muçulmanos se sintam respeitados e acolhidos, e ninguém questione o Status Quo nos seus respectivos Lugares Santos”.
Burkina Faso
A seguir, Francisco voltou seu olhar ao continente africano onde um ataque terrorista em Burkina Faso matou ao menos 150 pessoas no sábado, 24 de agosto:
“Com dor soube que, no sábado, 24 de agosto, no município de Barsalogho, em Burkina Faso, centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas e muitas outras ficaram feridas em um ataque terrorista. Ao condenar estes execráveis ataques contra a vida humana, expresso a minha proximidade a toda a nação e as minhas sentidas condolências às famílias das vítimas. Possa a Virgem Maria ajudar o querido povo do Burkina Faso a encontrar a paz e a segurança”.
Ucrânia
Ao recordar da Ucrânia, cujas cidades tem sido alvos de mísseis, drones e ataques aéreos russos – foram mais de mil nos últimos sete dias – o Santo Padre recordou que a voz dos inocentes sempre é ouvida por Deus:
“E estou sempre próximo do martirizado povo ucraniano, duramente atingido pelos ataques às infraestruturas energéticas. Além de causarem mortos e feridos, deixaram mais de um milhão de pessoas sem eletricidade e água. Lembremo-nos que a voz dos inocentes é sempre ouvida por Deus, que não fica indiferente ao seu sofrimento!”