''Rezemos pela paz''

Oriente Médio: "Chega de guerra, chega de ataques", pede Papa

Francisco expressou tristeza e preocupação com ataques do Irã a Israel e pede o fim de qualquer ação que leve o Oriente Médio a um conflito bélico maior

Da redação, com Vatican News

“Faço um premente apelo para que cesse qualquer ação que possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de levar o Oriente Médio a um conflito bélico ainda maior”, pediu Francisco / Foto: Reprodução Reuters

No final do Regina Coeli deste domingo, 14, o Papa Francisco expressou tristeza e preocupação com os ataques do Irã a Israel, na noite deste sábado, 13, com centenas de drones e mísseis.

Da janela do Palácio Apostólico, o Papa relançou um sincero apelo pela paz e pela “negociação, com determinação”. “Chega de guerra, chega de ataques, chega de violência! Sim ao diálogo e à paz”, disse.

Não a um conflito bélico ainda maior

Diante dos milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa expressou sua “preocupação” e “tristeza” pessoal pelas notícias que chegaram nas últimas horas sobre o “agravamento” da situação em Israel, “devido à intervenção do Irã”. Em seguida, dirigindo-se aos responsáveis por essa situação, pediu:

“Faço um premente apelo para que cesse qualquer ação que possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de levar o Oriente Médio a um conflito bélico ainda maior.”

Em seguida, Francisco renovou seu apelo por uma solução de “dois Estados” para Israel e Palestina, que a Santa Sé sempre apoiou. “Ninguém deve ameaçar a existência de outros, todas as nações devem tomar o partido da paz e ajudar os israelenses e palestinos a viverem em dois Estados, lado a lado, em segurança”, e completou: “Esse é o desejo profundo e legítimo deles, e é um direito deles. Dois Estados vizinhos”.

Cessar fogo em Gaza

Ao voltar seu olhar para a Faixa de Gaza, onde o Ministério da Saúde, liderado pelo Hamas, anunciou recentemente um novo número de mortos de mais de 33.700 desde 7 de outubro, o Pontifice reforcou seu apelo:

“É preciso chegar logo a um cessar-fogo em Gaza, os caminhos da negociação devem ser seguidos. Uma negociação com determinação, para ajudar essa população imersa em uma catástrofe humanitária.”

Liberdade para os reféns israelenses

Francisco, como tem feito desde o início do conflito, renova seu pedido de libertação “imediata” dos reféns israelenses sequestrados há seis meses nas mãos do Hamas.

Por fim, o Papa fez um apelo a todos os fiéis, pedindo-lhes que nunca deixem de suplicar a Deus: “Quanto sofrimento! Rezemos pela paz”.

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