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JOVENS

Papa: o barulho das crianças representa o som de seus sonhos

Na Sala Clementina, Francisco recebeu uma delegação composta por membros da Associação Nacional “San Paolo Italia” (Anspi), por ocasião do 60º aniversário da fundação desejada por dom Battista Belloli e apoiada pelo arcebispo Montini, futuro Paulo VI

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco recebe membros da Associação Nacional de São Paulo Itália / Foto: Vatican Media-IPA-Sipa USA

Um projeto “profético” que não devemos nos cansar de levar adiante com coragem e criatividade, “coragem para ir em frente e criatividade para renová-lo sempre”, porque a Igreja, mas também a sociedade italiana, precisa disso: foi assim que o Papa Francisco deu as boas-vindas à delegação da Associação Nacional de San Paolo Italia (Anspi), recebida nesta quinta-feira, 7, no Vaticano por ocasião do 60º ano de sua fundação, no contexto do Concílio, a pedido de dom Battista Belloli, apoiado pelo então arcebispo Montini, o futuro Paulo VI, que dá nome à associação.

“Em um momento em que o mundo está envolvido pelas espirais da violência, por sentimentos de prevaricação e ódio, não parem de trabalhar pela educação, para apoiar a família, para comunicar a beleza da fraternidade.”

A educação integral centralizada na pessoa

Ao recordar como as propostas recreativas, culturais e artísticas da Anspi sempre colocaram a pessoa no centro, o Papa enfatizou a necessidade de “ter no coração a pessoa em sua totalidade, em todas as suas dimensões: afetiva, psicológica, espiritual, intelectual e física”. O Santo Padre citou então São João Bosco, para o santo dos jovens era necessário formar “bons cristãos e honestos cidadãos”, com a consciência de que a educação não pode se desenvolver em compartimentos rígidos.

“O aspecto Eclesial e civil são dois lados da mesma moeda, não pode haver antítese, porque ambos contribuem para o bem do indivíduo e da comunidade.”

Anspi, uma realidade de apoio às famílias

“Para educar uma criança é preciso uma vila inteira”. Francisco evocou esse antigo provérbio africano para destacar a necessidade, mais relevante do que nunca, de criar alianças “para formar pessoas maduras” e “reconstruir o tecido das relações para uma humanidade mais fraterna”. Em seguida, o Papa enumerou as várias realidades da Anspi nas quais essa colaboração se realiza: a rede de oratórios, as atividades de verão, as atividades pós-escolares, que, graças a muitos voluntários, constituem um “laboratório de acolhida e integração”.

“Suas atividades são “pontes” com as famílias, com o território, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Mantenham suas portas abertas, mas, acima de tudo, seus braços e corações: não é fácil, mas sabemos que o outro é sempre um tesouro, que deve ser apreciado e valorizado.”

Cristãos iluminados pela alegria do Evangelho

Ao encerrar seu discurso, o Pontífice inspirou-se nas palavras de São Filipe Neri, que gostava de repetir: ” Alegrai-vos, alegrai-vos”. A alegria é o maior remédio. Quando uma pessoa perde a capacidade de se alegrar, há algo de ruim dentro dela”, disse o Papa, ressaltando que “os cristãos não podem ser tristes” porque “o Evangelho é alegria, esperança, luz, anúncio de salvação”. A isso o Santo Padre vinculou “a experiência da gratuidade”, da doação, do dom de si mesmo, que é um testemunho da alegria, às vezes barulhenta, dos filhos de Deus.

“O barulho das crianças é o som de seus sonhos, de seu entusiasmo, de seu desejo de serem protagonistas e de mudar o mundo, de sua capacidade de transformar em música as notas desafinadas deste tempo.”

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