O Santo Padre saudou os numerosos grupos de visitantes e peregrinos presentes na Praça de São Pedro, em particular a Associação Meter que trabalha para prevenir e combater a violência contra menores
Da redação, com Vatican News
No Regina Coeli, o Santo Padre saudou entre outros a Associação Meter e seu fundador Pe. Fortunato Di Noto:
“Saúdo a Associação Meter e seu fundador, padre Fortunato Di Noto, que levam em frente o compromisso em prevenir e combater a violência contra menores, celebrando, hoje, o 27º Dia das Crianças, das crianças vítimas. Há 30 anos, defendem a infância de abusos e das violências. Estou próximo a vós, irmãos e irmãs, e acompanho-vos com a oração e o meu afeto: nunca vos canseis de estar do lado de quem é vítima, aí está o Menino Jesus que vos espera. Obrigado!”
Desde 1989, Meter e Pe. Fortunato, pioneiros na luta contra a pedofilia na Itália e no exterior, trabalham concretamente e cada vez mais contra todas as formas de violência, exploração e indiferença para garantir a cada criança o direito de viver sua inocência. A atuação pragmática, incisiva e transparente lhe rendeu reconhecimento como máxima autoridade no combate à pedofilia, à pornografia infantil on-line e à proteção da criança.
A Associação «Meter» nasceu em Avola (Siracusa), por vontade do seu fundador, Pe. Fortunato Di Noto, que entre 1989 e 1991 começou a desenvolver uma paixão pelas novas tecnologias: por um lado, ferramentas de comunicação funcionais e positivas, do outro difusão de horrores e violência.
O que Pe. Fortunato encontrou on-line foi um verdadeiro “holocausto” perpetrado através da produção e divulgação de materiais pedófilos ou em detrimento de menores.
A descoberta de imagens de pornografia infantil e as proclamações de pedofilia cultural empurraram Pe. Di Noto e os membros fundadores, que ainda o seguem, para aquela que teria sido sua missão: a luta contra a pedofilia e o abuso infantil, a proteção das crianças e de sua inocência.
Daí a escolha do nome: a palavra “Meter” é de origem grega e significa “acolhimento, ventre” e, num sentido mais amplo, “proteção e acompanhamento”. Este nome nasce da necessidade de enraizar e promover a cultura dos direitos da infância nas realidades eclesiais e não eclesiais.