A viagem apostólica do Papa Francisco à Romênia, a 30ª do seu Pontificado, começa em Bucareste, na capital do país
Da redação, com VaticanNews
Vinte anos depois de João Paulo II, o Papa Francisco retorna à Romênia. O Santo Padre chegou a Bucareste por volta das 11h09 (hora local – 05h09 em Brasília). Além da capital do país, ele visitará outras cidades, como Bacau, Sumuleu-Ciuc, Iasi, Sibiu e Blaj, cada uma com sua própria história e cultura.
A Romênia é um país com maioria ortodoxa, onde os católicos somam cerca de 7% da população.
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Bucareste é conhecida como a “pequena Paris”, por causa dos belos edifícios do centro em estilo “liberty” e “art nouveau”. Uma cidade vivaz que recebe Francisco. Nas largas avenidas arborizadas ao longo caminho que do aeroporto levou o Papa até o coração da capital, haviam bandeiras do Vaticano e da Romênia, e o povo que o aguardava.
No aeroporto, o Papa foi recebido pelo Presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, de uma antiga família de saxões da Transilvânia, e sua esposa. Em seguida, participou da cerimônia de boas-vindas no complexo do Palácio Presidencial, e no Palácio Presidencial Cotroceni, fez uma visita de cortesia ao presidente e encontrou-se com a primeira-ministra da Romênia, Vasilica Viorica Dancila.
Católicos e ortodoxos
O ecumenismo será uma das características essenciais deste primeiro dia da viagem. Mais tarde o Papa se encontrará com o Patriarcado Ortodoxo Romeno, onde João Paulo II também esteve com Teoctistas.
Francisco será acolhido pelo Patriarca da Igreja Ortodoxa romena, Daniel, estimado teólogo, que também estudou em Estrasburgo e Friburgo. Em seguida, haverá o encontro com o Sínodo permanente, um dos mais altos órgãos de decisão da Igreja Ortodoxa romena.
Um momento importante, também para os fiéis, será a Oração do Pai Nosso na nova catedral ortodoxa, a Catedral da Salvação do Povo, inaugurada em novembro passado e ainda não concluída, com medidas imponentes e uma esplêndida iconóstase no seu interior.
O Patriarcado fez um forte convite a todos para participarem do evento, como confirmado por Ionut Mavrichi, arquidiácono e vice-diretor do gabinete de imprensa do Patriarcado Ortodoxo. “O Papa é bem-vindo à Romênia”, disse, sublinhando que a Igreja Ortodoxa partilha a alegria da Igreja Católica pela visita de Francisco e recordando que a mensagem cristã de paz e unidade, de que a Europa precisa, pode contribuir para o futuro da sociedade.
O abraço da comunidade católica
O dia terminará com um encontro com a comunidade católica na catedral de São José, construída a partir de meados do século XIX. No interior, as relíquias do Beato Vladimir Ghika, sacerdote e mártir, e de São João Paulo II.
A Santa Missa com os fiéis católicos encerrará, portanto, este primeiro intenso dia de Francisco na Romênia, o “jardim da Mãe de Deus”, como a chamou também João Paulo II, tão querida ao povo romeno.