O Papa Francisco recorda a situação dos marítimos impedidos de descer de seus navios por causa da pandemia e exorta os governos a fazer o possível para que possam retornar a seus entes queridos
Da redação, com Vatican News
Ao término da oração do Angelus ao meio-dia deste IV Domingo do Advento, o Pontífice voltou o seu pensamento para a situação dos marítimos, bloqueados no mar por causa da pandemia, impedidos de descer de seus navios:
“A pandemia do coronavírus causou uma adversidade particular aos trabalhadores marítimos. Muitos deles — um número estimado de 400 mil no mundo inteiro — estão bloqueados nos navios além dos termos de seus contratos e não podem voltar para casa. Peço à Virgem Maria, Stella Maris, que conforte estas pessoas e todos aqueles em situações difíceis, e peço aos governos que façam tudo o que estiver ao seu alcance para que possam retornar aos seus entes queridos.”
Olhar para quem se encontra na indigência
Na saudação aos romanos e peregrinos de vários países, famílias, grupos paroquiais, associações e fiéis individuais considerados, o Papa exortou a olhar ao nosso redor, sobretudo para os que estão na indigência:
“O irmão que sofre, onde quer que esteja, pertence a nós. É Jesus na manjedoura: quem sofre é Jesus. Vamos pensar um pouco sobre isto. Que o Natal seja uma proximidade a Jesus neste irmão e nesta irmã. Está no irmão necessitado o presépio ao qual devemos ir com solidariedade. Este é o presépio vivo: o presépio no qual encontraremos verdadeiramente o Redentor naqueles que precisam. Caminhemos, portanto, em direção à Noite Santa e aguardemos o cumprimento do mistério da Salvação”.