Cerca de 2 mil peregrinos poloneses encontram-se com o Papa no Vaticano
Da Redação, com Vatican News
O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, 28, um grupo com dois mil peregrinos da Polônia. Os poloneses de Lódz foram ao Vaticano para a audiência com o Papa, por ocasião do centenário de sua diocese.
A reflexão do Papa aos poloneses foi inspirada no legado do primeiro bispo local da região de onde vieram, Dom Wincenty Tymieniecki. Francisco os exortou para a sinodalidade, e lembrou que o bispo foi capaz de unir a coragem da misericórdia e do ecumenismo na Igreja. “Escolheu o caminho do ecumenismo muito antes que a Igreja Católica o indicasse oficialmente”.
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O Santo Padre falou com os peregrinos algumas expressões no idioma polonês e disse estar se arriscando na língua eslava, para se sentir mais próximo deles. E acrescentou o testemunho do bispo polonês.
“Foi um homem de grande misericórdia e grande sensibilidade ecumênica. Através do seu ministério episcopal, o Espírito Santo inscreveu estes dois aspectos essenciais do cristianismo – misericórdia e ecumenismo – no ‘DNA’ da Igreja de Łódź, como legado e tarefa para as gerações vindouras.”
100 anos da diocese
O Papa agradeceu a iniciativa do grupo ter ido ao seu encontro dentro dessas comemorações do jubileu. Francisco disse que a presença dos peregrinos no Vaticano é um testemunho da fé e do amor pela Igreja e pelo Papa.
“Tem o mesmo objetivo de “comunhão, participação e missão” do Sínodo dos Bispos, que já está em andamento.”
O Papa descreveu a importância do evento, que está em fase diocesana, para “redescobrir a beleza da comunhão eclesial, do viver a fé juntos, do assumir responsabilidade recíproca uns pelos outros, do compartilhar com os outros a experiência de Deus, mesmo com aqueles que aparentemente estão distantes ou pensam de maneira diferente”.
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Francisco destacou que presença do grupo é uma bela imagem da Igreja sinodal. E disse que da Polônia até Roma irmãos de diferentes comunidades e representantes de outras Igrejas cristãs caminham unidos.
O Papa saudou várias pessoas e grupos presentes na Sala Paulo VI que retratam “uma oração comum” e “as relações contínuas e diárias” do ecumenismo: “a comunhão de vocês na diversidade é sinal de sinodalidade”.
Francisco encerrou seu discurso pedindo que todos façam do centenário uma oportunidade para renovar a Igreja e fortalecer a evangelização.
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