Vocação de Igreja e Discípulo

Papa: A vocação da Igreja é evangelizar, a alegria da Igreja é Evangelizar

“Precisamos de discípulos convencidos em sua profissão de fé, que sejam capazes de transmitir a chama da esperança aos homens e mulheres deste tempo. As tragédias que estamos vivendo neste momento, particularmente a guerra no território da Ucrânia tão próxima a nós, lembram-nos da necessidade urgente de uma civilização do amor”, diz Francisco aos fiéis

Da redação, com Vatican News

Francisco recebe os associados com alegria e entusiasmo. Relembra-os da missão da Igreja e do Discípulo / Foto: Vatican Media

Os participantes de um Simpósio promovido pela Associação “Fiat” encontraram-se na manhã deste sábado, 23, com o Papa Francisco. Cerca de 120 pessoas receberam o afeto do Pontífice que se mostrou próximo e feliz com o encontro.

Motivados a estudarem com fidelidade a fim de seguirem os passos de seus fundadores,  o cardeal Suenens e de Veronica O’Brien e demais associados foram encorajados por Francisco, que enalteceu o trabalho que continua ainda hoje no apostolado.

No encontro, o Papa recordou que por fidelidade aos seus fundadores, os associados devem comprometer-se a compartilhar o Evangelho com  cada pessoa que a Providência colocar em seus caminhos. Acrescentou: “Hoje, a questão da evangelização está no coração da missão da Igreja. Mas hoje é mais explícito, essas duas frases de ouro do Papa Paulo VI: a vocação da Igreja é evangelizar; a alegria da Igreja é evangelizar. Sempre! Mais do que nunca somos todos desafiados a ser protagonistas de uma Igreja em saída, sob o impulso do Espírito Santo. De fato, uma evangelização com o espírito é uma evangelização com o Espírito Santo, já que Ele é a alma da Igreja evangelizadora”, disse o Sucessor de Pedro.

Discípulos convencidos de sua profissão de fé

O Papa ainda recordou que o mundo está cada vez mais secularizado. “Precisamos de discípulos convencidos em sua profissão de fé, que sejam capazes de transmitir a chama da esperança aos homens e mulheres deste tempo. As tragédias que estamos vivendo neste momento, particularmente a guerra no território da Ucrânia tão próxima a nós, nos lembram da necessidade urgente de uma civilização do amor. No olhar de nossos irmãos e irmãs vítimas dos horrores da guerra, lemos a necessidade profunda e premente de uma vida marcada pela dignidade, paz e amor”.

Cultivar o espírito missionário

O espírito missionário, recordou o Pontífice, deve ser continuamente cultivado, como viveu também a Virgem Maria. “Devemos nos aproximar daqueles que sofrem abrindo nossos corações para eles. Devemos caminhar com eles, lutar com eles, por sua dignidade humana e espalhar o perfume do amor de Deus por toda a parte.” 

A importância das crises

Francisco recordou que a Casa Comum é constantemente abalada por diversas crises e que não devemos ter medo delas. “As crises nos purificam, elas nos fazem sair melhor. Sem medo! É por isso que precisamos construir uma humanidade, uma sociedade de relações fraternas e cheia de vida.”

A Igreja confia em vocês

O Papa terminou seu pronunciamento encorajando os associados: “A Igreja tem confiança em vocês! Que vocês possam haurir, por meio da oração e da própria missão, à fonte do bem e da verdade e encontrar na comunhão com Cristo que morreu e ressuscitou a força para ver o mundo com um olhar positivo, um olhar de amor, um olhar de esperança, um olhar de compaixão e ternura, com atenção especial para as pessoas menos favorecidas e marginalizadas”, concluiu.

 

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