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Organizações religiosas ajudam refugiados ucranianos

As organizações estão comprometidas com a salvaguarda da dignidade inviolável da pessoa humana criada à imagem de Deus

Da Redação, com Agência Fides 

Foto: Reprodução Reuters

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Várias organizações religiosas de todas as Igrejas cristãs presentes no continente europeu assinaram uma declaração conjunta nesta terça-feira,29, na qual apoiaram a aplicação da Diretiva de Proteção Temporária aos refugiados ucranianos e ofereceram propostas para a gestão desta emergência.

As organizações signatárias estão profundamente comprometidas com a salvaguarda da dignidade inviolável da pessoa humana criada à imagem de Deus.

Desde o início da guerra, as portas das paróquias e casas particulares e instituições estão abertas em toda a Europa. O apoio foi ampliado em larga escala para países que também fazem fronteira com a Ucrânia.

Europa pode ser uma campeã da proteção dos refugiados

Mesmo com as atividades voluntárias, com as séries de medidas tomadas, a nível político e prático, para responder à emergência. O apoio e coordenação do Estado deve permanecer.

Os signatários apoiam a decisão do Conselho da União Europeia de ativar a Diretiva de Proteção Temporária (DTP) e de introduzir diretrizes operacionais para facilitar a travessia das fronteiras entre a União Europeia e a Ucrânia.

O conselho também se congratula com a mobilização e a flexibilidade do financiamento da União Europeia para atender às necessidades dos refugiados ucranianos, bem como com a adoção de uma abordagem pragmática para ajudar os refugiados.

As organizações apelam para as instituições  dos vários Estados e para a União Europeia a fim de que a Diretiva de Proteção Temporária seja aplicada de forma harmonizada, coerente com seus princípios subjacentes e em todos os seus aspectos, incluindo assim os direitos dos refugiados.

Não negligenciar outros grupos de refugiados

A declaração faz sugestões sobre aspectos relevantes, tais como critérios para a redistribuição dos refugiados entre os países da União Europeia; a necessidade de atenção especial aos segmentos sociais de maior risco; a distribuição e acesso aos recursos alocados para a emergência; o apoio e acompanhamento de refugiados em alojamentos privados.

E por fim foi exigido um compromisso a estigmatizar todo e qualquer discurso de ódio contra cidadãos russos, distinguindo-os do regime agressor que desencadeou a guerra.

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