Efetivamente é a “bênção de Deus” que dá substância a todas as felicitações que se fazem reciprocamente nesses dias, explica Papa
Kelen Galvan
Da redação
No primeiro Angelus de 2019, o Papa Francisco lembrou a Solenidade da Santa Mãe de Deus e motivou os fiéis, a como os pastores de Belém, permanecerem com o olhar fixo em Maria e no Menino Jesus em seus braços.
“Hoje Nossa Senhora nos abençoa a todos. Abençoa o caminho de todo homem e de toda mulher. Neste ano que se inicia e que será bom, justamente na medida em que cada um terá acolhido a bondade de Deus, que Jesus veio trazer ao mundo”, destacou.
Francisco afirmou que é efetivamente a “bênção de Deus” que dá substância a todas as felicitações que se fazem reciprocamente nesses dias. E recordou que hoje a liturgia traz novamente a antiguissíma benção com a qual os sacerdotes israelitas abençoavam o povo: “Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor faça seu rosto brilhar e te dê graça. O Senhor lhe dirija o rosto e lhe conceda a paz “(Nm 6,24-26).
O Papa explicou que, de acordo com as Escrituras, a face de Deus é inacessível ao homem: “ninguém pode ver a Deus e permanecer vivo. Isso expressa a transcendência de Deus, a infinita grandeza de sua glória. Mas a glória de Deus é todo Amor e, portanto, permanecendo inacessível, como um Sol que não pode ser olhado, irradia sua graça sobre toda criatura e, de maneira especial, sobre homens e mulheres, nos quais ela é mais refletida”.
Francisco destacou que quando a plenitude do tempo veio (cf. Gálatas 4: 4), Deus revelou-se diante de um homem, Jesus, “nascido de uma mulher”. E neste ponto, recordou o ícone da festa de hoje: da Santa Mãe de Deus, que mostra o Filho, Jesus Cristo, Salvador do mundo. “Ele é a Bênção para toda pessoa e para toda a família humana. Ele é a fonte da graça, misericórdia e paz”.
O Santo Padre explicou que, por isso, o Papa Paulo VI quiz que o dia primeiro de janeiro fosse o Dia Mundial da Paz. “Hoje celebramos o quinquagésimo segundo, que tem como tema: a boa política está a serviço da paz. Não pensamos que a política é reservada apenas aos governantes: somos todos responsáveis pela vida da ‘cidade’, do bem comum; e a política também é boa na medida em que cada um desempenha seu papel no serviço da paz. Que a Santa Mãe de Deus nos ajude neste compromisso diário”.