Preocupação do Papa

Conversa telefônica entre Papa e Zelenskyi: dor pela guerra na Ucrânia

O presidente ucraniano agradeceu Francisco pelas suas orações pela paz, afirmando que o povo da Ucrânia sente o seu “apoio espiritual”

Da Redação, Vatican News

O Papa Francisco conversou, por telefone, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyi, neste sábado, 26. A confirmação foi feita pelo diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni. Pelo Twitter, a embaixada ucraniana junto à Santa Sé relatou que Francisco expressou sua mais profunda dor pelos trágicos eventos que estão ocorrendo no país. 

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Também com uma mensagem no Twitter, o próprio presidente Zelenskyi relatou seu agradecimento ao Pontífice. “Agradeci ao Papa Francisco por ter rezado pela paz na Ucrânia e por uma trégua. O povo ucraniano sente o apoio espiritual de Sua Santidade”.

Não à guerra

Na sexta-feira, pelo segundo dia consecutivo, o Papa usou, na conta do Twitter @Pontifex, os idiomas ucraniano e russo para dizer com força o seu não à guerra. “Jesus ensinou-nos que à diabólica insensatez da violência se responde com as armas de Deus, com a oração e o jejum. Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra”.

Os tuítes, com a imagem de Cristo na cruz, são acompanhados pelos hashtags #PreghiamoInsieme e #Ucrânia. As mensagens acompanham os fiéis para o dia do jejum e oração pela paz na Ucrânia convocado por Francisco para o dia 2 de março, Quarta-feira de Cinzas.

Também na manhã de sexta-feira, Francisco quis expressar a sua preocupação sobre o conflito indo pessoalmente à sede da Embaixada da Federação Russa junto à Santa Sé. o Pontífice esteve lá para uma conversa de 30 minutos. E nesse mesmo dia, deixou mensagens no Twitter em ucraniano e russo, retomando as palavras da encíclica Fratelli tutti. “Toda guerra deixa o nosso mundo pior de como o encontrou. A guerra é um fracasso da política e da humanidade, uma vergonhosa rendição, uma derrota diante das forças do mal”.

Gratidão à Igreja Grevo-católica ucraniana

Também na sexta-feira, o Papa telefonou ao arcebispo mor de Kiev-Halyč da Igreja Greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk. O Santo Padre pediu informações sobre a situação em Kiev e na Ucrânia. Além disso, expressou a sua vontade de fazer tudo o que estiver ao seu alcance.

O Papa agradeceu à Igreja Greco-católica ucraniana pela sua proximidade com o povo, pela sua decisão de estar ao lado do povo e por disponibilizar a cripta da Catedral de Kiev, que se tornou um verdadeiro refúgio. Finalmente, assegurou as suas orações e deu a sua bênção ao sofrido povo ucraniano.

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