Proteção aos refugiados

Comissão Católica Internacional para Migrações é recebida pelo Papa

Durante audiência geral na Sala Clementina, Francisco recebeu membros da Comissão Católica Internacional para Migrações

Da redação, com Boletim da Santa Sé

O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 8, para uma audiência na Sala Clementina, no Vaticano, os membros da Plenária da Comissão Internacional Católica para as Migrações (Icmc). A Icmc nasceu logo após a II Guerra Mundial, em 1951. Seu objetivo era cuidar do intenso fluxo de refugiados ― realidade que pouco mudou com o passar das décadas e que a Igreja vem ajudando a combater.

“Gostaria de reafirmar aqui a causa desta organização da qual vocês fazem parte e que representa a causa do próprio Cristo”, disse Francisco ao presidente da Icmc e seus membros durante o encontro. “Este fato [o constante fluxo migratório no mundo] não mudou com o passar dos anos, pelo contrário, o compromisso de vocês com essas pessoas só aumentou em resposta as condições desumanas experimentadas por milhares de nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados em diversas partes do mundo”, reiterou.

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Durante a audiência, Francisco recordou os 65 anos de existência da Icmc, que se distinguiu por carregar o nome da Igreja em um trabalho multifacetado de assistência aos migrantes e refugiados nas mais diversas situações de necessidade. “Os múltiplos projetos iniciados nos cinco continentes representam exemplos dos quatro verbos ― acolher, defender, promover e integrar ― pelos quais desejei caracterizar a resposta pastoral da Igreja diante da migração”, exaltou o Sucessor de Pedro.

O engajamento de outros países é uma premissa que Francisco espera que a Icmc possa levar adiante em seus planos. Para Francisco, a Igreja deve despertar esta responsabilidade global com relação às mazelas que acometem os refugiados. “O trabalho não terminou. Juntos, devemos encorajar os países a coordenar respostas mais adequadas e eficazes aos desafios colocados pelas questões da migração; e podemos fazer isso com base nos princípios essenciais do ensino social da Igreja”, disse.

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