Ao final do Angelus, o Pontífice uniu-se aos bispos da Colômbia ao expressar reconhecimento pela decisão das autoridades do país de implementar o Estatuto de proteção temporária aos migrantes venezuelanos
Da redação, com Vatican News
Não precisa ser um país desenvolvido para poder acolher os migrantes. Para o Papa Francisco, a Colômbia é o exemplo disso.
Ao final do Angelus deste domingo, 14, o Pontífice manifestou seu agradecimento por quem trabalha a favor dos migrantes, e de modo especial uniu-se aos bispos da Colômbia ao expressar reconhecimento pela decisão das autoridades do país de implementar o Estatuto de proteção temporária para os migrantes venezuelanos no território. Ao tomarem esta decisão, favorecem o acolhimento, a proteção e a integração desses cidadãos.
“E quem faz isto não é um país riquíssimo, superdesenvolvido… Não: um país com muitos problemas, de desenvolvimento, de pobreza e de paz. Quase 70 anos de guerrilha. Mas com este problema teve a coragem de olhar para aqueles migrantes e fazer este Estatuto. Obrigado à Colômbia!”
A Conferência Episcopal e a Cáritas Colombiana divulgaram um comunicado reconhecendo que a implementação do Estatuto é uma “resposta valiosa”.
“A sua implementação será um ato fraterno que abre as portas para garantir que esta população que chega a nosso território possa desfrutar dos direitos fundamentais de todas as pessoas e possa ter acesso a oportunidades para uma vida digna.”
Estima-se que no país existam mais de um milhão e 700 migrantes venezuelanos.