Francisco dedicou o encontro com os fiéis à sua recente viagem à Polônia e participação na JMJ: “jovens são pontes de fraternidade”
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco retomou, nesta quarta-feira, 3, as tradicionais catequeses com os fiéis, suspensas em julho devido ao seu período de descanso.
Na reflexão de hoje, Francisco recordou sua recente viagem à Polônia por ocasião da Jornada Mundial da Juventude 2016, um “uma festa de cores, um mosaico de fraternidade”, como ele mesmo definiu: “Eu não sei como fazem: falam línguas diferentes, mas conseguem se entender! E por quê? Porque têm essa vontade de caminhar juntos, de fazer pontes, de fraternidade!”, destacou o Papa (assista, ao fim da matéria, a íntegra da catequese).
Acesse
.: Íntegra da catequese
.: Cobertura especial da JMJ 2016
A viagem de Francisco não foi só para a JMJ. Ele visitou lugares significativos para a Polônia, como o Santuário de Czestochowa, Mãe do povo polonês. “Sob aquele olhar, compreende-se o sentido espiritual do caminho deste povo, cuja história está ligada de modo indissolúvel à Cruz de Cristo”.
Acesse
.: Cobertura da viagem do Papa à Polônia
Outro momento marcante da viagem foi a visita aos antigos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, onde Francisco optou apenas pelo silêncio, sem discursos ou mensagens.
“O grande silêncio da visita a Auschwitz-Birkenau foi mais eloquente do que qualquer palavra. Naquele silêncio, ouvi a presença de todas as almas que passaram por lá; senti a compaixão, a misericórdia de Deus, que algumas almas santas souberam levar naquele abismo. Naquele grande silêncio rezei por todas as vítimas da violência e da guerra. E ali, naquele lugar, compreendi mais do que nunca o valor da memória, não somente como recordação de eventos passados, mas como advertência e responsabilidade pelo hoje e o amanhã, a fim de que a semente do ódio e da violência não germine e lance raízes nos sulcos da história.”
O Papa concluiu a catequese agradecendo a todos os que tornaram possível esta viagem, de modo especial ao presidente da Polônia, ao arcebispo de Cracóvia e aos jornalistas. E recordou uma repórter italiana que morreu enquanto fazia a cobertura de sua viagem.