Francisco recordou vítimas do conflito no Leste Europeu iniciado em fevereiro de 2022; Pontífice também citou violência na África e frio na Mongólia
Da Redação, com Vatican News
Papa Francisco recordou sofrimento na Ucrânia, na República Democrática do Congo, na Nigéria e na Mongólia após rezar o Angelus / Foto: Reprodução Reuters
Após a oração do Angelus neste domingo, 25, o Papa Francisco recordou o aniversário de dois anos do início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Ele também lembrou da República Democrática do Congo e da Nigéria, que têm sofrido com a violência, e fez alguns apelos pela paz.
Ao falar sobre o “martirizado” país europeu, o Pontífice expressou sua dor com as consequências do conflito. “Tantas vítimas, feridos, destruições, angústias, lágrimas em um período que está se tornando terrivelmente longo e que não se vislumbra ainda um fim”, manifestou.
Ele frisou que esta guerra “não está devastando apenas essa região da Europa, mas está desencadeando uma onda global de medo e ódio”. O Pontífice também implorou para “que se recupere aquele pouco de humanidade que permitirá criar as condições para uma solução diplomática em busca de uma paz justa e duradoura”.
Da mesma forma, o Santo Padre pediu que o rastro de derramamento de sangue e devastação se encerre logo, tanto na Ucrânia quanto em outras partes do mundo. Neste contexto, recordou as vítimas do conflito entre Israel e o grupo radical Hamas, exortando os fiéis a rezar por palestinos, israelenses e tantos povos devastados pela guerra e a ajudar concretamente aqueles que sofrem. “Pensemos em tanto sofrimento, pensemos nas crianças feridas e inocentes”, exprimiu.
Sofrimento na África
Na sequência, Francisco demonstrou sua preocupação com a escalada de violência na República Democrática do Congo. Ele afirmou que se une “ao apelo dos bispos para que rezem pela paz, esperando o fim dos confrontos e a busca de um diálogo sincero e construtivo”.
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O Papa também recordou a Nigéria, mencionando o aumento no número de sequestros no país. “Expresso minha proximidade em oração ao povo nigeriano, esperando que sejam feitos esforços para conter ao máximo possível a propagação desses episódios”, concluiu.
Inverno rigoroso na Mongólia
Por fim, o Pontífice dirigiu sua solidariedade à população da Mongólia, que tem passado por um inverno rigoroso – o país asiático registrou a maior nevasca desde 1975. O governo de Ulaan Baatar relatou mortes e a perda de mais de 660.000 cabeças de gado devido ao frio intenso e às tempestades de neve.
“Também acompanho de perto a população da Mongólia, atingida por uma onda de frio intenso, que está causando graves consequências humanitárias”, diz o Santo Padre, enfatizando que “esse fenômeno extremo é um sinal da mudança climática e de seus efeitos”. Desta forma, seu último apelo foi para que “rezemos para que escolhas sábias e corajosas contribuam para o cuidado da criação”.
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