Francisco refletiu sobre a Transfiguração do Senhor e exortou fiéis a cultivar um olhar atento, buscando a luz de Jesus na oração e nos Sacramentos
Da Redação, com Vatican News
Foto: Vatican Media/Simone Risoluti/Handout via REUTERS
Mesmo se recuperando de uma “leve gripe” (conforme anunciado pela Santa Sé neste sábado, 24), o Papa Francisco foi ao encontro dos fiéis reunidos na Praça São Pedro neste domingo, 25, para a oração do Angelus.
Da janela de um dos apartamentos do Palácio Apostólico Vaticano, o Pontífice saudou os peregrinos. Na sequência, antes de recitar a tradicional oração mariana, fez algumas reflexões sobre o Evangelho do dia (cf. Mc 9,2-10), que narra a Transfiguração de Jesus.
O Santo Padre recordou que, depois de anunciar sua Paixão aos discípulos, Jesus sobe um alto monte levando Pedro, Tiago e João consigo. Ali, se manifesta fisicamente com toda a sua luz, revelando a eles o sentido do que tinham vivido juntos até aquele momento. “A pregação do Reino, o perdão dos pecados, as curas e os sinais realizados eram, de fato, centelhas de uma luz ainda maior: a luz de Jesus, a luz que é Jesus”, enfatizou.
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Francisco afirmou que os cristãos, assim como os três apóstolos, são chamados a sempre contemplar o rosto luminoso de Cristo durante o caminho da vida. “Abramo-nos à luz de Jesus! Ele é amor e vida sem fim. Ao longo das trilhas da existência, às vezes tortuosas, busquemos sua face, repleta de misericórdia, de fidelidade e de esperança”, exortou.
“Buscadores de luz”
Para isso, a escuta da Palavra e os Sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia, são importantes auxílios para seguir este percurso, sinalizou o Papa. “Eis um bom propósito para a Quaresma: cultivar olhares atentos, tornar-se ‘buscadores de luz’, buscadores da luz de Jesus na oração e nas pessoas”, observou.
Por fim, o Pontífice convidou os fiéis à reflexão, levando-os a se questionarem se têm mantido os olhos fixos em Cristo e dado espaço ao silêncio, à oração e à adoração. Após este momento, ele pediu a intercessão da Virgem Maria, para que “nos ajude a manter o olhar fixo em Jesus e a nos olharmos mutuamente com confiança e amor”.
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