Ao rezar o Angelus neste domingo, 21, Francisco refletiu sobre o chamado que Cristo faz a cada um e a alegria em poder anunciá-lo e testemunhar o Evangelho
Da Redação, com Vatican News
Durante a oração do Angelus deste domingo, 21, o Papa Francisco enfatizou que um cristão que não é ativo na missão de proclamar o Senhor e protagonista de sua fé não é um verdadeiro cristão. Ele se dirigiu aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, refletindo o Evangelho do dia (cf. Mc 1,14-20).
Nesta passagem, Marcos narra o chamado dos primeiros discípulos – André e Simão, e depois, Tiago e João. O Pontífice explicou que essa foi uma das primeiras ações de Jesus, convidando-os para se tornarem “pescadores de homens”. “O Senhor ama nos envolver em sua obra de salvação, quer que sejamos ativos com Ele, responsáveis e protagonistas”, destacou.
Jesus não precisaria disso, observou o Santo Padre, mas o faz, assumindo muitas das limitações humanas. Como exemplo, citou a paciência do Mestre com seus discípulos, que muitas vezes não o compreendiam e não conseguiam aceitar aspectos essenciais de sua pregação, como o serviço.
“Isso é importante, o Senhor nos escolheu para sermos cristãos. E nós somos pecadores, aprontamos uma coisa atrás da outra… Mas o Senhor continua a acreditar em nós, a acreditar em nós. É maravilhoso isso do Senhor”, declarou Francisco.
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Ele reiterou que a missão de Jesus era trazer a salvação ao mundo, sendo essa sua maior felicidade. Assim, em cada palavra e gesto humano no qual o homem se junta a Deus, ao doar amor, a luz e a alegria se multiplicam. “Anunciar o Evangelho, portanto, não é tempo perdido: é ser mais feliz ajudando os outros a serem felizes; é libertar-se de si mesmo ajudando os outros a serem livres; é tornar-se melhor ajudando os outros a serem melhores”, exclamou o Papa.
Concluindo sua reflexão, ele convidou os fiéis à reflexão, propondo alguns questionamentos. Entre eles, perguntou se cada um lembra a alegria que sentiu quando aceitou o chamado para testemunhar Jesus, se há gratidão por poder fazer os outros felizes pelo anúncio do Evangelho e se há o desejo de que outras pessoas experimentem o mesmo. Por fim, o Pontífice seguiu para a recitação do Angelus.