APELO

Francisco: o abraço entre Paulo VI e Atenágoras inspira a paz

Na saudação após o Angelus, na solenidade da Epifania, o Papa recordou o “gesto histórico de fraternidade realizado em Jerusalém” e pediu que rezemos pela paz no Oriente Médio, na Palestina, em Israel, na Ucrânia e no mundo inteiro

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro / Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA via Reuters Connect

Seguindo o exemplo do abraço de 1964 em Jerusalém entre Paulo VI e o Patriarca Ecumênico Atenágoras, rezemos pela paz no mundo. Francisco, em sua saudação após o Angelus, lembrou o encontro que mudou a história das relações entre os cristãos para pedir que continuemos no caminho do ecumenismo e para invocar a fraternidade entre os povos.

“Sessenta anos atrás, neste mesmo dia, o Papa São Paulo VI e o Patriarca Ecumênico Atenágoras se encontraram em Jerusalém, quebrando um muro de incomunicabilidade que manteve católicos e ortodoxos separados por séculos. Aprendamos com o abraço desses dois Grandes da Igreja no caminho para a unidade cristã, rezando juntos, caminhando juntos, trabalhando juntos. E pensando nesse gesto histórico de fraternidade realizado em Jerusalém, rezemos pela paz, pela paz no Oriente Médio, na Palestina, em Israel, na Ucrânia, no mundo inteiro. Tantas vítimas de guerras, tantas mortes, tanta destruição… Oremos pela paz.”

Proximidade com o Irã

O Papa também voltou seu olhar para a terrível violência que atingiu o Irã em 3 de janeiro, as explosões na cidade de Kerman que causaram mais de cem mortes.

“Expresso minha proximidade ao povo iraniano, em particular às famílias das muitas vítimas do ataque terrorista em Kerman, aos muitos feridos e a todos aqueles que foram atingidos por essa grande dor.”

Dia da Infância Missionária

O Papa concluiu recordando que, no dia da Epifania, também se celebra o Dia da Infância Missionária, e dirigiu sua saudação às “crianças e aos jovens missionários de todo o mundo”, agradecendo-lhes sobretudo por “seu compromisso na oração e no apoio concreto ao anúncio do Evangelho e, em particular, ao trabalho de assistência às crianças nas terras de missão”.

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