Falando após a oração dominical do Angelus, Francisco expressou a sua dor pela volta das hostilidades em Gaza, convidando os envolvidos a “seguirem caminhos corajosos de paz”
Da redação, com Vatican News
Mons. Paolo Braida e o Papa Francisco no Angelus deste domingo, 3 /Foto: Vatican Media-Handout via Reuters
“Dói-me que a trégua tenha sido quebrada: isso significa morte, destruição, miséria.”
Estas foram as palavras do Papa Francisco sobre o fim do acordo de cessar-fogo Israel-Hamas, que fracassou na sexta-feira.
Enquanto o Papa se recupera de uma inflamação nos pulmões, suas reflexões foram lidas em voz alta por Mons. Paolo Braida, funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, enquanto o Papa estava sentado ao seu lado.
“Muitos reféns foram libertados”, continuou o Papa, “mas muitos ainda estão em Gaza. Pensamos neles, nas suas famílias que viram uma luz, uma esperança de que possam abraçar novamente os seus entes queridos”.
Acrescentou que “há muito sofrimento em Gaza; há falta de necessidades básicas”.
“Espero”, disse ele, “que todos os envolvidos possam chegar a um novo acordo de cessar-fogo o mais rápido possível e encontrar outras soluções além das armas, tentando trilhar caminhos corajosos para a paz”.
O Papa Francisco apelou repetidamente à libertação de todos os reféns em Gaza e ao fim imediato das hostilidades ali.
Na quarta-feira, 22 de Novembro, encontrou-se com um grupo de palestinianos com familiares em Gaza e com indivíduos cujos familiares estão mantidos como reféns pelo Hamas.
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