Mensagem

Ajudem os crucificados da história, pede Papa a religiosos passionistas

Papa enviou mensagem aos passinonistas por ocasião dos 300 anos da Congregação; ele exortou os religiosos à atenção aos mais necessitados

Da Redação, com Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem por ocasião do III Centenário da Fundação da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, os Passionistas. A mensagem foi endereçada ao Superior Geral, o Reverendo Padre Joaquim Rego, e divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo Vaticano.

Segundo Francisco, as celebrações jubilares dão a ele a oportunidade de se unir espiritualmente com a alegria pelo dom da vocação recebida. Ele destacou que para que o carisma dure, é preciso fazê-lo aderir às novas exigências, mantendo vivo o poder criativo inicial da Congregação.

“Este significativo jubileu representa uma oportunidade providencial para se lançar em novas metas apostólicas, sem ceder à tentação de ‘deixar as coisas como estão’. O contato com a Palavra de Deus em oração e a leitura dos sinais dos tempos em eventos cotidianos fará com que vocês possam perceber o sopro criativo do Espírito”.

O Santo Padre lembrou que hoje se vive em um mundo onde nada é como era antes. Nesse sentido, exortou os passionistas a “identificar novos estilos de vida e novas formas de linguagem para anunciar o amor do Crucificado, testemunhando assim o coração de sua identidade”.

Gratidão, profecia e esperança

Francisco recordou que as recentes reflexões capitulares da Congregação levaram a um compromisso para a renovação da missão, focalizando três percursos: a gratidão, a profecia e a esperança.

“A esperança é rejubilar pelo que existe, em vez de reclamar do que está faltando. Em qualquer caso, ‘não se deixem roubar a alegria da evangelização’”, disse o Papa, desejando que os passionistas sintam-se marcados pelo fogo da missão enraizada na memória da congregação.

“Não deixem de focalizar o compromisso de vocês com as necessidades da humanidade. Que este pedido missionário seja dirigido sobretudo para os crucificados do nosso tempo: os pobres, os fracos, os oprimidos e os rejeitados pelas muitas formas de injustiça. A implementação desta tarefa exigirá de sua parte um esforço sincero de renovação interior que vem da relação pessoal com o Crucificado Ressuscitado. Só os crucificados pelo amor, como o foi Jesus na Cruz, são capazes de ajudar os crucificados da história com palavras e ações eficazes”.

E Francisco explica: “Não é possível convencer os outros do amor de Deus somente através de um anúncio verbal e informativo. Precisamos de gestos concretos que nos façam experimentar esse amor em nosso próprio amor que se doa, compartilhando situações crucificadas, mesmo gastando nossas vidas até o fim, deixando claro que entre o anúncio e sua aceitação na fé corre a ação do Espírito Santo”.

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