Iniciou-se hoje a primeira visita do Papa Bento XVI aos EUA. O Santo Padre, de 15 a 20 de abril, passará pelas cidades de Washington e de Nova Iorque. O Papa partiu de Roma poucos minutos depois da hora marcada. A chegada a Washington está prevista para as 16 horas horário local, 17horas horário do Brasil.
.: Santa Sé divulga programação da viagem do Papa aos EUA
.: Canção Nova na cobertura da visita de Bento XVI aos EUA
Não está prevista para hoje nenhuma cerimônia oficial de boas-vindas, (estas cerimônias serão amanhã, dia em que Bento XVI completa 81 anos), ou qualquer outro compromisso oficial, para que o Papa possa descansar após a longa viagem. A última visita de um Papa aos EUA aconteceu em 1999, quando João Paulo II passou por Saint Louis.
À espera de Bento XVI estarão George W. Bush, com sua esposa, e a presidência da Conferência Episcopal dos EUA, em uma recepção informal.
Em três anos de pontificado, esta é a oitava viagem do atual Papa fora da Itália, depois da Alemanha (Colónia), Polónia, Espanha, Alemanha (Baviera), Turquia, Brasil e Áustria.
Dois momentos particularmente simbólicos marcam sua agenda: o discurso na sede da ONU e a visita aos locais dos atentados do 11 de setembro, o Ground Zero. O Vaticano adiantou que, em relação ao discurso nas Nações Unidas, o Papa irá centrar-se na questão dos Direitos Humanos.
Estão previstos, entre outros, 13 intervenções, encontros com o presidente Bush, com universitários, com jovens católicos, com líderes cristãos e com representantes de outras religiões.
Dia 18, Bento XVI se tornará o terceiro Papa a discursar na sede da ONU, depois de Paulo VI e João Paulo II. O atual Papa irá encontrar-se, em privado, com o Secretário-Geral das Nações Unidas, seguindo para a sala da Assembléia-Geral. Posteriormente terá um encontro privado com o presidente da Assembléia, o presidente do Conselho de Segurança e os 60 representantes deste organismo.
No último sábado, o Papa deu indicações de alguns dos temas fortes que levará a Nova Iorque ao pedir à comunidade internacional que empreenda o caminho do desarmamento global, construindo as bases de uma “paz duradoura”, num humanismo renovado.