O Papa Bento XVI se despede dos Estados Unidos depois de uma visita de seis dias que soube tocar o coração do povo norte-americano, colhendo aquilo que é mais profundamente característico: o amor pela liberdade, junto com um profundo sentido religioso.
O Santo Padre afirmou que a América é a casa de todos os que querem respirar livremente começando pela liberdade de adorar a Deus de acordo com sua consciência e sua convicções.
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O último dia do Papa em solo americano começou cedinho. No cenário do pior atentado ocorrido na história dos Estados Unidos, Bento XVI rezou pelas vítimas de 11 de setembro. Foram dois minutos de silêncio, quebrados com uma oração de paz, onde o Papa pediu que retomem o “caminho do amor, aqueles cujas mentes e corações estão nublados pelo ódio”.
A tarde, na última Missa celebrada no país, o Pontífice pediu que todos “tenham esperança em Cristo”. Recordando o bicentenário da Igreja americana valorizou o trabalho com imigrantes e disse aos fiéis que dêem testemunho de sua fé, em defesa da vida, na educação dos jovens e no cuidado com os mais pobres e doentes.
Cerca de 60 mil pessoas acompanharam os momentos finais com o Santo Padre no Estádio americano Yankee, onde foi muito aplaudido e aclamado pelos americanos e imigrantes.
Segundo jornalistas experientes em coberturas de chefes de Estado ao país, a presença de Bento XVI foi acolhida com muita tranqüilidade por parte do povo. Em sua visita, o Papa deixou aos 67 milhões de cátolicos dos Estados Unidos uma mensagem de esperança.
Encerrando a programação deste domingo, o Papa participou de uma cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Nova Iorque e embarcou, ao som de muitos aplausos, para Roma, onde deve chegar por volta das 10h45 (5h45 de Brasília) desta segunda, 21.