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Saiba o que o Sínodo representa para a evangelização na África

Reconciliação, justiça e paz são os três elementos centrais contidos no instrumento de trabalho da segunda Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África. O gesto de Bento XVI ao se dirigir ao continente africano se transforma em testemunho de amor que a Igreja nutre desde sempre pelos africanos.

Não é por acaso que os últimos Pontífices dedicaram uma atenção especial à África e o fizeram no momento em que o continente, após a colonização, começou a aventura de procurar uma nova ordem. Assim, a Encíclica de 1957 de Pio XII, ‘Fidei Donum’, teve uma boa relação, 10 anos depois, com a mensagem de Paulo VI sobre a terra africana, voltada à hierarquia e a todos os povos do continente para reclamar a promoção do bem religioso, do civil e social africano. Dois anos mais tarde, o próprio Papa Montini foi à Uganda para encorajá-los e repetia: “A África é a nova pátria de Cristo”.

João Paulo II foi à África 14 vezes. A primeira foi a mais longa viagem que ele havia feito até então: 18 mil quilômetros em 11 dias. Durante seu longo pontificado, visitou 42 dos 53 países africanos. Em 1994, convocou o primeiro Sínodo Especial para a África em Roma. As conclusões recolhidas da Igreja na África as apresentou pessoalmente em Iaundé, Camarões, no ano seguinte. Em 2004, já muito debilitado na sua saúde, anunciou a intenção de convocar a segunda Assembleia Sinodal.

Essa decisão foi confirmada por Bento XVI, no dia 22 de junho de 2005, na praça de São Pedro na presença dos membros do Conselho Especial Africano que estavam reunidos no Vaticano. Suas palavras foram essas: “Confirmando aquilo que disse o meu predecessor em 13 de novembro do ano passado, gostaria de anunciar a minha intenção de convocar a segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos. Acredito que essa reunião assinala um novo impulso nesse continente africano à nova evangelização, à consolidação, ao crescimento da Igreja e a promoção da reconciliação da paz.

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