Papa na África

Bento XVI convida angolanos a serem evangelizadores

“A evangelização é ainda hoje importante como o era quando os católicos chegaram, 500 anos atrás“, disse esta manhã, 21, o Papa Bento XVI na Missa com bispos, sacerdotes, religiosos, movimentos eclesiais e catequistas de Angola e São Tomé, na Igreja de São Paulo.

“Hoje, é a vez de vocês seguirem os passos daqueles heróicos mensageiros de Deus, e oferecer Cristo a seus compatriotas”, ressaltou o Santo Padre em sua homilia ao recordar que São Paulo, patrono da cidade de Luanda, nos deixou o testemunho de que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. Assim, Jesus foi um exemplo para os que viriam a acreditar n’Ele, a fim de alcançarem a vida eterna.

Segundo Bento XVI, o fundamental na vida do Apóstolo Paulo foi seu encontro com Jesus, quando ia a caminho de Damasco, e Cristo lhe aparece com luz deslumbrante, lhe fala e o conquista. “Dá-se então nele uma inversão de perspectiva, passando a ver tudo a partir desta estatura final do homem em Jesus: o que antes lhe parecia essencial e fundamental, agora para ele não passa de ‘lixo’; já não é ‘lucro’, mas perda, porque agora só conta a vida em Cristo”.

O Pontífice convidou os angolanos a serem também anunciadores da salvação de Jesus. “Muitos deles vivem no temor dos espíritos, dos poderes nefastos de que se creem ameaçados; desnorteados, chegam a condenar meninos da rua e até os mais velhos, porque dizem são feiticeiros. Quem pode ir ter com eles para lhes anunciar que Cristo venceu a morte e todos esses poderes obscuros?”.

O Papa frisou que nós devemos estar convencidos de que não fazemos injustiça a ninguém se lhe mostrarmos Cristo e lhe oferecermos a possibilidade de encontrar, deste modo, também a sua verdadeira autenticidade, a alegria de ter encontrado a vida. É nossa obrigação oferecer a todos esta possibilidade de alcançarem a vida eterna. E concluiu:

“Abracemos a sua vontade, como fez São Paulo: Anunciar o Evangelho (…) é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não evangelizar!”

A Igreja de São Paulo, que pode abrigar 1500 pessoas, foi construída pelos padres capuchinhos em 1935, tendo sido relevada pelos salesianos em 1982.

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