Os protestos, segundo o arcebispo, são democráticos e devem acontecer, pacificamente.
Da redação, com Rádio Vaticano
O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, afirmou que as manifestações ocorrentes no país não preocupam, nem afetam a realização da Jornada Mundial da Juventude. “Conversando com autoridades da inteligência brasileira, disseram que nada disso afeta a Jornada Mundial da Juventude. A JMJ continua bem tranquila nesse sentido, tem o seu trabalho e sua missão levados à diante. Nós continuamos com todo trabalho”, disse o presidente do Comitê Organizador Local da Jornada.
De acordo com o arcebispo, os manifestos também não causam nenhuma preocupação no sentido de segurança das pessoas que participarão da JMJ Rio2013. Segundo ele, estas manifestações acontecem em lugares específicos da cidade com o apoio da PM, e os exageros de alguns grupos minoritários procuram ser, com a polícia à frente, bem coordenados.
Os manifestos fazem parte de um país democrático, diz Dom Orani, e demonstram a voz do povo insatisfeito e que reivindica um Brasil mais justo, com mais saúde e educação para a população.
É nesse sentido que Dom Orani destaca a JMJ como um evento positivo, que traz também o sonho da juventude consigo. “Uma juventude que tem valor; valores cristãos que também querem mudar o mundo com um coração de justiça e de paz e que pode dar um olhar diferente para estas reivindicações aqui no Brasil, na sua maioria, com o desejo de buscar tempos melhores”.
Para o arcebispo, a Jornada é uma boa proposta para que a juventude de todo o mundo manifeste seu desejo de fazer a diferença, impulsionada por valores cristãos. Segundo ele, os católicos, por meio da JMJ, podem também reivindicar e colaborar para a melhoria das realidades no país.
Veja também: Jovens intensificam manifestações em São Paulo.
Notícias Relacionadas
Monsenhor Jonas Abib é homenageado com rincão e rua no RJ
Dom Orani Tempesta, cardeal do RJ, faz oração pela saúde do Papa
Operação da Polícia Federal busca suspeitos das invasões em Brasília
No DF, IPHAN afirma que maioria dos danos nos prédios são reversíveis
Membros da Arquidiocese de Brasília visitam sede da Academia da PF
