Brasileira brilha na etapa da Copa do Mundo de Ginástica na Hungria. No futebol, rodada agitada no Brasileirão. E no rugby,teve decisão entre paulistas e gaúchos.
Reportagem do rugby de Alan Toledo e Ederaldo Paulini
Olá, ótima noite para você. O CN Esportes de hoje tem Flávia Saraiva que levou o Brasil ao topo do pódio na etapa da Copa do Mundo de Ginástica na Hungria. Há menos de um mês do Mundial da Indonésia, Flávia Saraiva liderou a classificatória e na final a ginasta de 25 anos aumentou a dificuldade da sequência acrobática. Com sorriso no rosto, cravou a saída e celebrou com uma carismática dancinha antes mesmo de receber a nota. Os 13,800 pontos garantiram um ouro para a brasileira.
E pelo Campeonato Brasileiro teve lambança de artilheiro e assistência de goleiro para gol Salvador. Confira o resumo da rodada. Yuri Alberto na batida e pênalti desastroso do camisa 9 corintiano contra o líder Flamengo. Ele até se redimiu, mas viu o Flamengo com Arrascaeta e Luís Araújo no finalzinho decretar a vitória do Rubro Negro, cada vez mais líder.
O Cruzeiro perdeu para o Vasco da Gama com show do garoto Raian. No clássico carioca deu Flu para cima do Fogão. 2 a 0 na estreia do treinador Zuber Dias. E o Fortaleza bateu o Sport em duelo direto contra o rebaixamento. E o goleiro Ronaldo garantiu essa assistência para o golaço de Ademir, que decretou a vitória contra o Palmeiras na Arena Fonte Nova.
Encerrando o quadro de hoje, Jacareí de São Paulo e Farrapos do Rio Grande do Sul fizeram a grande final do Campeonato Brasileiro de rugby. E olha só, não tem bola perdida dentro de campo, mas fora dele, o Sport é quem vence.
Antes da partida, uma última mensagem. É preciso jogar um pelo outro. O rugby é como as batalhas da vida. Por vezes machuca e necessita de cuidados. Para chegar ao sucesso é preciso confiança, se reerguer e seguir em frente. “Tem hora que sua perna não vai mais, mas tem que ir pelo coração. Você olha na torcida lá, tá sua mãe, seus amigos, tudo gritando, torcendo por você.Não tem como você parar de correr, você vai ter que correr até o final”, afirmou o atleta, Nicolas de Azevedo.
Olhares atentos, energia que contagia quem deixa tudo de si dentro de campo. Torcer é ir além. “A casa respeita todos os adversários que pisaram aqui na toca no balneário. Sempre é bem-vindo a todos. Ganhando ou perdendo, a gente respeita”, assegurou a mãe de atleta, Daniela Machado.
A final do Super 12 em Jacareí reuniu duas das melhores equipes do Brasil.Dentro de campo, muita disputa por cada bola. Fora dele, ética, companheirismo e disciplina formam uma modalidade que busca cada vez mais destaque.
“Hoje o rugby nacional ele é praticamente amador. O staff da confederação assiste os jogos exatamente na procura sempre de um jogador, de um talento, de algum menino, que a gente enxergue nele uma possibilidade de poder participar, de aí sim ter um sonho de viver disso”, explicou o diretor nacional de torneios, Renato Occhionero.
E se no jogo a vitória não veio, não é demérito, o sonho continua. “É pesado, cara. A gente entrega tudo que tem, a gente dá o máximo e às vezes as coisas não acontecem. Tem que o esporte é assim, a vida é assim. A gente sabe que não se ganha sempre, mas a gente sai orgulhoso da campanha que a gente fez, do jogo que a gente fez semana passada, o jogo que a gente fez hoje”, expressou o atleta, Diogo de Almeida.
O espírito esportivo demonstra a virtude dos campeões. É hora de comemorar o feito de uma jornada árdua e de final feliz. “Ninguém lá fora entende o que é viver dentro desse campo aqui. Então é só agradecer, agradecer essa torcida, agradecer a entrega de todos os jogadores, agradecer a entrega do nosso time. E Jacareí é tricampeão brasileiro de rugby. Isso aqui ninguém tira da gente, meu”, concluiu o atleta, Lucas Drudi.