Magnitude 7,8

Terremoto causa mortes e devasta área litorânea no Equador

O tremor de magnitude 7,8 atingiu a costa do Pacífico do Equador na noite de sábado; quase 600 pessoas foram feridas

Da redação, com Reuters
Atualizada às 13h18

O número oficial de mortos pelo terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o Equador no sábado subiu para 233, informou neste domingo, 17, o presidente do país, Rafael Correa, por meio de sua conta no Twitter.

Correa, que estava viajando para o exterior, anunciou que vai aterrissar de volta diretamente em Manta, perto do epicentro do tremor, às 18h30 do horário local (20h30 no horário de Brasília).

“Número oficial de falecidos sobe para 233. Bairro Tarqui de Manta muito afetado. Pedernales destruído”, disse Correa no Twitter.

O tremor de magnitude 7,8 atingiu a costa do Pacífico do Equador na noite de sábado e foi sentido em toda a nação andina, causando pânico na capital Quito e derrubando prédios na grande cidade comercial de Guayaquil. Quase 600 pessoas foram feridas.

Áreas litorâneas no noroeste do país mais próximas ao terremoto foram as mais afetadas, incluindo Pedernales, uma estância turística com praias e palmeiras, e Cojimies. Mas a informação sobre a região era escassa devido à comunicação ruim e o caos nos transportes.

“Há pessoas presas em vários locais e estamos começando as operações de resgate”, disse o vice-presidente Jorge Glas na manhã de domingo antes de embarcar em um avião para a área.

O número de 77 mortos e 588 feridos provavelmente vai subir, disse. Foi declarado estado de emergência em seis províncias.

“Há vilarejos que estão completamente devastados”, disse em entrevista ao rádio o prefeito de Pedernales, Gabriel Alcivar, acrescentando que “dezenas e dezenas” morreram na zona rústica.

“O que aconteceu aqui em Pedernales é catastrófico”.

Em Guayaquil, a maior cidade do Equador, destroços enchiam as ruas e uma ponte caiu sobre um carro.

“Foi aterrorizante, estávamos todos apavorados e ainda estamos nas ruas porque estamos com medo de novos tremores”, disse o segurança Fernando Garcia, em Guayaquil.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo