TRAGÉDIA

Terremoto na fronteira do Paquistão registra mais de 300 mortos

O terremoto que atingiu  a fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão registrou mais de 300 mortos; outras centenas de pessoas estão feridas

Da redação, com Rádio Vaticano

Continua o trabalho de resgate das vítimas do terremoto de 7,5 graus na escala Richter, que atingiu a fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Até o momento, foi registrado mais de 300 mortos e centenas de feridos. A província de Khyber Pakhtunkhwa é a área mais afetada.

Foram sessenta segundos de puro terror. De acordo com fontes locais, as pessoas pensavam que a terra iria se abrir sob seus pés. Isso já havia acontecido em 2005, naquela ocasião morreram quase 80 mil pessoas. Um terremoto de 7,5 que atravessou toda a Ásia Central de Cabul à Índia. Mas o epicentro foi ao norte da capital afegã, na fronteira com o Paquistão.

Foram pelo menos 300 vítimas no Paquistão, 70 no Afeganistão, mas as autoridades temem que o balanço está destinado a subir. Doze estudantes morreram esmagadas enquanto escapavam da escola. Um minuto durante o qual o subcontinente se moveu em toda a sua potência.

As ajudas oferecidas pelo resto do mundo foram imediatas. A área atingida é montanhosa e de difícil acesso; faz muito frio e os movimentos da terra podem causar deslizamentos do terreno. Luta-se e se escava para encontrar sobreviventes em um das áreas mais pobres e menos servidas do país.

Alguns dos feridos já chegaram a Cabul. Os hospitais já estão sobrecarregados. Milhares de pessoas correm o risco de passar dias sem ter acesso às ajudas.

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