Programado para outubro de 2018, Sínodo dos Jovens está na fase de consulta à Igreja em todo o mundo para formulação das linhas gerais da assembleia
Da Redação, com CNBB
O Sínodo dos Jovens, que será realizado em outubro de 2018 sob convocação do Papa Francisco, foi um dos temas em pauta na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB nesta quarta-feira, 14 , na sede da entidade em Brasília (DF).
Com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o Sínodo, atualmente, está na fase de coleta das contribuições de toda a Igreja para a formulação das linhas gerais, comentou o presidente da CNBB, Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF).
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A complexidade dos dois temas, juventude e vocação, pede uma atenção especial tanto das Igrejas Particulares como das conferências episcopais, acrescentou o bispo. “Há uma ênfase na sinodalidade. Da nossa parte, vamos ressaltar aquilo que for comum na diversidade brasileira”, disse.
O secretário-geral da entidade, Dom Leonardo Steiner, informou que, assim como ocorreu nos últimos sínodos, a CNBB procurou oferecer à secretaria do Sínodo tanto o vasto material que chegou à sede nacional como também uma síntese devidamente preparada por uma comissão constituída para essa tarefa.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB, Dom João Bosco Barbosa, sugeriu que a Pastoral Familiar continue empenhada na preparação desse Sínodo, uma vez que a juventude está muito presente na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia, do Papa Francisco.
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Já o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Vilsom Basso, informou sobre as iniciativas com os bispos referenciais a fim de aproveitar pastoralmente com a juventude a preparação para o Sínodo. “Nossa comissão está na expectativa e disponível para aproveitar essa ocasião de percorrermos esses dois anos de preparação”.
Dom Sergio lembrou ainda a necessidade de dar atenção especial – nas respostas que estão sendo dadas – à consideração sobre a dupla temática: juventude e vocação. Dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz, destacou a importância de ouvir as variadas “juventudes”, tendo em vista também algumas situações específicas como juventude indígena, nas favelas e a juventude presente nas prisões.
Dom Leonardo destacou que, além das comissões de juventude das dioceses, os bispos podem incluir outras pastorais na elaboração das contribuições. Todas as contribuições devem ser enviadas pelas dioceses para a CNBB que enviará o material para a secretaria do Sínodo, no Vaticano, em outubro deste ano.
Outros temas em pauta no Consep hoje foram a Campanha da Fraternidade de 2018 e a Mensagem do Papa Francisco para o Dia das Comunicações.