Padre Edson destacou a importância da Solenidade de Pentecostes, celebrada neste domingo, 20, e o incentivo da Canção Nova ao batismo no Espírito Santo
Julia Beck
Da redação
A Igreja se aproxima da Solenidade de Pentecostes e a Canção Nova, durante a celebração dos seus 40 anos, reforça seu compromisso com a unidade e com o incentivo a um encontro pessoal com o Espírito Santo. “Entendemos que a Canção Nova, nestes 40 anos, contribuiu e ainda tem a contribuir com o todo da Igreja que é realidade de Pentecostes e gerar novas formas de vida na criatividade do Espírito”, afirmou padre Edson de Oliveira, reitor da casa de formação dos candidatos ao sacerdócio da Canção Nova.
O sacerdote explicou que a Solenidade de Pentecostes, enquanto celebração litúrgica, baseia-se nos relatos de São Lucas no livro do Atos dos Apóstolos sobre a vinda do Espírito Santo, realidade que coroa o mistério Pascal de Jesus e marca a vida pública da Igreja, antes composta por fatos considerados “embriões”, como a escolha dos Doze. Para o sacerdote, o evento impulsiona, pela força do Espírito, os discípulos e todos os cristãos.
Pentecostes é também a festa da unidade, segundo padre Edson. Uma solenidade que substitui a confusão das línguas, que era marca de Babel e gerava incompreensão, e dá lugar ao dom das línguas. “Pentecostes desfaz a confusão, Pentecostes é unidade porque faz com que as pessoas se entendam. No Espírito Santo todos falam a mesma língua. Falar a língua eclesial, caminhar com a Igreja contribuindo para a formação de homens e mulheres novos para um mundo novo e forjados na unidade e força do Espírito foi e é um grande desafio que nós da Canção Nova vivemos”, relatou.
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Para o sacerdote, Pentecostes auxilia na coragem para enfrentar os medos, na coragem de compreender qual é a novidade do Espírito para cada tempo e para cada pessoa. De acordo com padre Edson, no contexto da vocação missionária dentro da comunidade Canção Nova, a solenidade auxilia na reflexão do chamado. “Quando a pessoa dá passos na vocação ela mesma vai descobrindo por onde o Espírito a direciona. O Espírito Santo é movimento, Ele não nos deixa parados”, comentou.
Além de estar unida à língua eclesial da Igreja, na conjuntura da universalidade, padre Edson afirmou que a principal contribuição da Canção Nova, dentro da propagação da cultura de Pentecostes, parte do incentivo aos fiéis de um encontro pessoal com o Espírito Santo e de uma conscientização acerca deste alguém que integra a terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
“O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Ele não é uma coisa, Ele é Alguém. Alguém que muda nossa vida para sempre, por isso promovemos em nossos encontros o que chamamos de batismo no Espírito Santo, que basicamente é contribuir para que cada pessoa viva o que Maria e os discípulos viveram no Pentecostes”, concluiu.