Madureira, Zona Norte

Igreja no Rio de Janeiro celebra 100 anos de construção

A beleza da matriz do Santo Sepulcro, tombada em 1996, chama atenção de quem passa pelo bairro de Madureira

Da redação, com Arquidiocese do Rio

Rio_igrejaA Igreja Santo Sepulcro, em Madureira, celebra, neste sábado, 21, 100 anos do lançamento de sua pedra fundamental, com Missa em ação de graças presidida pelo arcebispo do Rio, cardeal  Orani João Tempesta.

A pedra fundamental da igreja foi lançada há um século, mas a paróquia completou 70 anos de criação no dia 1º de janeiro. Ela foi uma das 25 criadas pelo então arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara em 1945, em comemoração a seus 25 anos de ordenação sacerdotal.

O atual pároco, padre Luiz Fernando de Oliveira Gomes, explicou que o mais importante será fazer memória desses 100 anos. O jubileu será comemorado nas celebrações litúrgicas ao longo de todo o ano, com homenagens às pessoas que fizeram e ainda fazem parte da história da comunidade paroquial.

Beleza e caridade

A beleza da matriz do Santo Sepulcro, tombada em 1996, chama atenção de quem passa pelo bairro de Madureira. É uma réplica, em escala natural, do templo construído sobre a sepultura do Cristo, em Jerusalém. Devido a seus construtores, ela tem inspiração franciscana, com afrescos pintados no teto e nas paredes laterais e um vitral redondo que coroa a fachada. É muito procurada pelos fiéis para realização de batizados e casamentos.

A igreja não é só conhecida por sua beleza, mas também pela caridade. Ela conta com uma casa de acolhida, chamada “Irmão Sol”, que ampara e trata os menores em situação de rua ou envolvidos com drogas. A casa foi construída ainda na administração dos franciscanos. Depois da saída dos religiosos da paróquia, a função da casa continuou sendo servir os pobres, gerenciada pela Fraternidade Toca de Assis. Hoje, é uma casa de acolhida da Comunidade Católica Maranathá.

“É uma paróquia formada por pessoas muito voltadas à questão da caridade. Inclusive os jovens também se sentem muito contagiados por essa obra bonita que é o amor ao próximo. Não pode haver amor sem ação. O amor se traduz por meio das obras”, incentivou o padre Luiz.

A paróquia conta com três capelas, ambas no mesmo bairro da matriz: Nossa Senhora da Glória, Santa Clara e Santo Antônio. Depois da gestão dos franciscanos, ela teve, respectivamente, os seguintes párocos: padres Marcelo de Assis Paiva, Ademir Martini, Cristiano Holtz Peixoto e Luiz Fernando de Oliveira Gomes.

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