Artigo Empreendedorismo

As habilidades socioemocionais no mercado de trabalho

Habilidades representam competências ligadas à inteligência emocional e são muito úteis

André Prado*

Colaboradores com habilidades socioemocionais ajudam empresas a sobreviverem e aprimorarem o desenvolvimento das relações organizacionais./ Foto: Mohamed Hassan por Pixabay

As habilidades socioemocionais são de extrema importância para a vida pessoal e profissional. Indivíduos que sofrem constantemente com a falta de controle emocional, na maior parte dos casos, não desenvolveram esta capacidade por algum motivo.

Tais habilidades representam competências ligadas à inteligência emocional e são muito úteis principalmente para enfrentar situações adversas do cotidiano. Este tipo de destreza tem impacto direto na vida das pessoas e com quem se relacionam.

No entanto, existem indivíduos que aparentam ter tais habilidades, mas basta que sejam conduzidos a uma situação de pressão ou estresse intenso que logo demonstram que não portam a aptidão.
O processo de criação desta condição começa na família e pode haver aprimoramento durante a vida pessoal, sendo que a escola pode ser fundamental no desenvolvimento desta perícia tão necessária para os bons relacionamentos.

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Ninguém gosta de lidar com indivíduos reativos, grosseiros e instáveis cuja bipolaridade acaba por vezes a conduzi-los a situações e atitudes drásticas desnecessariamente. Isto não quer dizer que estas pessoas não retêm outros tipos de inteligências, mas falta-lhes aprimorar as habilidades socioemocionais.

No que tange ao assunto estima-se que as habilidades podem ser aprendidas e praticadas. Em outras palavras, os atributos que permeiam tais competências podem ser ensinados desde que os sujeitos envolvidos estejam suscetíveis, dispostos e consigam aprender.

Todavia, cabe sempre lembrar que as capacidades humanas são limitadas. Em contrapartida, isto também não impede de encontrar pessoas detentoras de brilhantismo, talento e genialidade. Quando estes fatores agregam as habilidades socioemocionais, os proprietários de tais atributos se tornam muito mais aptos.

Existem seres humanos possuidores de faculdades mentais louváveis capazes de dominar assuntos diversos em distintas áreas de conhecimento. Isto não quer dizer que serão perfeitos e a busca de melhoria contínua deve ser uma constante na busca da evolução.

Aspectos organizacionais

Sabe-se que um número considerável de corporações demite seus funcionários por problemas de comportamentais geralmente em função de falhas de inteligência emocional. Por isso, no decorrer da jornada profissional, é fundamental o uso dos tipos de inteligência para lidar com problemas e gerar soluções, essencialmente a interpessoal e intrapessoal.

Para isto o profissional tem de adquirir a capacidade de contribuir, adotar novos direcionamentos, compreender, assimilar e adaptar-se rapidamente às mudanças internas e externas que circundam o ambiente organizacional.

No que se refere às organizações percebe-se que as abordagens forçadas (top-down) não funcionam mais com uma força de trabalho moderna, motivo pelo qual é preciso estar em constante comunicação com os colaboradores (bottom-up).

De toda forma, os profissionais devem estar preparados para lidar com todos os tipos de empresas e pessoas, pois algumas não evoluíram ou estão arraigadas a algum tipo de cultura conservadora da qual não querem ou conseguem se desvencilhar.

Os profissionais também devem estar preparados para lidar com lideranças tóxicas, autoritárias, não democráticas, que não dão autonomia e comentem diversas ingerências ao atuar de forma centralizadora.

Em contrapartida, nem todas as lideranças agem desta forma. Por este motivo é prudente manter a mente aberta e permitir oportunidades ao novo. O tempo permitirá analisar se resultados palpáveis e significativos surgirão.

Colaboradores com habilidades socioemocionais ajudam empresas a sobreviverem e aprimorarem o desenvolvimento das relações organizacionais. Isto propicia um melhor relacionamento com clientes internos e externos, fornecedores e o mercado de uma forma geral.

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*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D´Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br

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