Uma nova santa

“É uma alegria esta canonização”, diz Dom Murilo sobre Irmã Dulce

Decreto foi autorizado pelo Papa Francisco na manhã desta terça-feira, 14, reconhecendo um milagre atribuído à religiosa

Da redação, com colaboração da Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Irmã Dulce será a primeira santa brasileira / Foto: Divulgação

Um decreto autorizado pelo Papa Francisco na manhã desta terça-feira, 14, reconheceu um milagre atribuído à Irmã Dulce. Com isto, a beata poderá ser considerada santa.

“É uma alegria imensa a notícia desta canonização da nossa bem-aventurada Irmã Dulce, com a aprovação deste milagre reconhecido pela Santa Sé”, afirmou o arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, Dom Murilo Krieger. “Sabemos que é um processo longo, normalmente difícil, mas a Irmã Dulce, sempre muito apressada em fazer o bem, conseguiu de Deus uma urgência no reconhecimento deste milagre para ser levada aos altares”, reiterou.

Esta canonização, segundo Dom Murilo, mostra aos fiéis que não é necessário fazer coisas extraordinárias para ser agradável aos olhos de Deus, mas sempre se preocupar com o próximo. “Precisamos, sim, colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas, e amor ao próximo como as nós mesmos, especialmente os mais frágeis, aqueles que sozinhos não conseguem se defender”, ponderou o bispo.

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Junto com Frei Galvão, Maria Rita Lopes de Sousa Brito, a Irmã Dulce, será a primeira brasileira a ser declarada santa. Os relatos dos milagres que aconteceram por intercessão de Irmã Dulce foram enviados ao Vaticano em 2014 ― um deles, que motivou a sua beatificação, fora enviado à Santa Sé em 2011. “Irmã Dulce vem nos dizer que o amor tem a última palavra. Que se concretiza nela aquilo que Jesus falou: ‘quem se humilha será exaltado’. Ela foi simples, pequena, pobre, sem possibilidades de grandes estudos. Mas o bem que ela fez ultrapassa os limites de Salvador e do Brasil”, exaltou Dom Murilo.

O arcebispo lembrou ainda que o exemplo deixado por Irmã Dulce será seguido por muitos e muitos fiéis. “O bem que se faz nunca desaparece, fica gravado eternamente no coração de Deus e se multiplica em tantos outros gestos de bondade. Se ela conseguiu, eu também posso fazer”, finalizou.

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