“O Ano do Laicato abriu janelas para arejar o modo de ser Igreja”, afirmou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato
Da redação, com CNBB
O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Severino Clasen, fez um balanço da vivência e dos legados do Ano Nacional do Laicato na Igreja do Brasil, cujo início se deu dia 26 de novembro de 2017, na Festa de Cristo Rei.
Ao contrário do Ano Mariano, em 2017, não haverá uma data de encerramento, mas um momento de culminância que será marcado pela 9ª Assembleia Nacional dos Organismos do Povo de Deus de 22 a 25 de novembro, em Aparecida (SP), especialmente pela Romaria Nacional do Laicato ao Santuário Nacional.
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Segundo Dom Severino, as conquistas do Ano Nacional do Laicato têm reflexos no Brasil, no Celam, na América Latina, e no Dicastério para o Laicato, Família e Vida, em Roma. “O Ano fez com que as dioceses no Brasil assumissem gestos concretos de evangelização tendo os leigos como protagonistas”, disse. O lema que inspirou a realização de inúmeras experiências espalhadas pelo Brasil foi: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5, 13-14.
“É maravilhoso ouvir e constatar os êxitos da semana missionária que vem trazendo frutos de conversão, um rosto de Igreja alegre. O espírito missionário tem levado a mensagem de Jesus Cristo para muitos âmbitos da sociedade. O clamor dos cristãos leigos e leigas, 1sal da terra e luz do mundo1 atingiu outras esferas da sociedade, abrindo as portas e deixando que a luz do Evangelho trouxesse novos ares nos corações humanos. Apresentou uma Igreja com rosto de portas abertas como pede o papa Francisco, fez com que as dioceses no Brasil assumissem gestos concretos de evangelização tendo os leigos como protagonistas”, apontou o bispo.
Para Dom Severino, os frutos do Ano Nacional do Laicato serão percebidos nos anos seguintes, com uma maior presença dos cristãos leigos e leigas no tecido da sociedade, de forma sólida na área da saúde, da política, da educação, do trabalho, da comunicação, e da família. Na área eclesial, o bispo comentou que será observada a participação na formação continuada, como a presença nos serviços e nos ministérios eclesiais.
“Esperamos uma atuação e presença mais coerente e profética dos cristãos leigos e leigas para que a Igreja seja, na figura da mãe, que acolhe e vai ao encontro dos batizados que abandonaram a Igreja. Portanto, o Ano Nacional do Laicato abriu portas e janelas para arejar o conceito, o modo de ser Igreja e testemunha do Evangelho em toda a sociedade em muitas Dioceses”, reiterou o bispo.