Monumento ao Cristo Redentor receberá uma iluminação laranja pelo fim da violência contra as mulheres
Da redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro
Neste sábado, 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Cristo Redentor receberá, das 19h30 às 20h30, uma iluminação laranja em atenção à campanha global dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A mobilização é proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), a favor dos direitos de mulheres e meninas viverem sem violência, e no Brasil ganhou mais quatro dias — teve início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para também destacar o racismo como forma de violência às negras, ampliando a violação dos seus direitos humanos.
Com o lema “Não deixar ninguém para trás: acabar com a violência contra as mulheres e meninas”, a campanha “UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, adota a simbologia da cor laranja como referência ao fim da violência de gênero. Para a secretária-adjunta da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, a ideia é que nenhuma mulher seja “deixada de fora”:
“Isso significa ter mulheres e meninas em pé de igualdade e incluí-las em todos os assuntos que as preocupam e projetar soluções para acabar com a violência, junto com aquelas pessoas anteriormente omitidas, relegadas ou marginalizadas. Como comunidade global, podemos acabar com a violência contra mulheres e meninas, transformar instituições e unir os esforços para erradicar a discriminação, restaurar os direitos humanos e a dignidade”.
No Brasil, além do Cristo Redentor, estão programadas as iluminações do Elevador Lacerda e do Palácio Buriti e, no mundo, as do Fortune Financial Centre, em Pequim (China); dos parlamentos de Bangladesh, Libéria e Marrocos; do Palácio de Belas Artes, na Cidade do México (México); dos monumentos de Gaziantep (Turquia); da prefeitura de Bogotá (Colômbia); do Teatro Nacional de Argel (Argélia) e da Montanha da Mesa, na Cidade do Cabo (África do Sul).
“Acabar com a violência contra as mulheres é responsabilidade de todas as pessoas e requer engajamento pessoal, comunitário e político”, destaca a representante da ONU Mulheres Brasil Nadine Gasman.