Presidente da Comissão para a Juventude da CNBB fala sobre a proximidade do maior evento para jovens católicos do mundo
Gabriel Fontana, com colaboração de Julia Beck e Daniel Gonçalves
Da Redação
A pouco mais de 100 dias para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, que acontecerá em Lisboa (Portugal), o presidente da Comissão para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Nelson Francelino, fala sobre a preparação dos jovens para o evento. O bispo está presente na 60ª Assembleia Geral da Conferência da CNBB, que acontece em Aparecida (SP) até o dia 28 de abril.
Expectativa
Dom Francelino conta que de acordo com o Comitê Central de Lisboa – que organiza a JMJ 2023, já são 15 mil jovens brasileiros inscritos no evento. O bispo ainda reforça que muitos acabam não se inscrevendo, o que pode tornar este número ainda maior.
O religioso destaca a força que os jovens têm demonstrado para buscar soluções criativas e conseguirem estar junto ao Papa Francisco em Lisboa, entre os dias 1º e 6 de agosto. “Nossos jovens são guerreiros, são lutadores, e estão sempre trabalhando essa perspectiva da comunhão e unidade com a Igreja, inspirados em Maria que, vencendo todas as dificuldades, se levanta para partir em missão”, declara.
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Sobre a experiência de viver a JMJ, o presidente da Comissão para a Juventude descreve que o “encontro mundial da juventude tem, na pluralidade, uma espécie de cenário de Pentecostes”. O bispo assinala como os jovens conseguem se comunicar, apesar dos diferentes idiomas, e que esse esforço constitui uma profunda experiência teológica.
Viver a JMJ mesmo de longe
Dom Francelino, contudo, reconhece que muitos jovens desejosos de participar da JMJ não terão essa oportunidade em razão das dificuldades sociais vividas. O bispo lembra que a vida de Cristo brota de empecilhos, inclusive a cruz, e explica: “nós estamos estimulando os nossos jovens que não puderam ir a marcarem concentrações nas paróquias para que se possa participar ou das catequeses, ou dos atos centrais”.
O presidente da Comissão para a Juventude destaca ainda que meios de comunicação como os da Canção Nova (que transmite e acompanha as atividades da JMJ) contribuem para que os jovens que não podem ir ao evento, possam participar do mesmo. A ideia é “não perder a conexão com essa mística, com essa graça que é a Jornada Mundial da Juventude”, finaliza.