Site da CNBB apresentará prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade, afirma Dom Sérgio da Rocha
Denise Claro
Enviada à Aparecida (SP), com informações da CNBB
O plenário da 56ª Assembleia da CNBB aprovou, por unanimidade, a decisão de destinar 40% dos recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) para a Diocese de Roraima, em ajuda ao serviço prestado aos migrantes venezuelanos.
No documento no qual a Presidência comunica a proposta aos bispos de todo o Brasil há uma recomendação de que a decisão seja comunicada aos presbíteros e às comunidades de todas as dioceses do País. Os bispos da Presidência da CNBB lembram “que a parte restante do Fundo Nacional de Solidariedade será para projetos que são analisados pelo Conselho Gestor. Entre os critérios para a aprovação de um projeto está a necessidade de uma carta de apresentação de um bispo”.
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A presidência recorda, no documento enviado aos bispos: “Pela sua especial importância, é preciso que a Campanha da Fraternidade, com a Coleta, seja cada vez mais apoiada, dinamizada e aprimorada”.
Na tarde desta quinta-feira, 19, aconteceu a última coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral da CNBB. Após a coletiva, o cardeal Dom Sérgio da Rocha, presidente da CNBB e arcebispo de Brasília (DF) comentou a relevância da decisão, e disse que esta torna mais efetiva a solidariedade com os migrantes que se encontram em Roraima.
“A diocese de Roraima vai receber este valor e destiná-lo aos projetos mais urgentes e necessários em vista da situação que se agrava cada vez mais. (…) Quase metade dos recursos serão destinados a este serviço de acolhida, orientação e apoio aos migrantes venezuelanos.”
Dom Sérgio falou ainda sobre um espaço de prestação de contas aos fieis que contribuem com o Fundo de Solidariedade, fruto da Coleta Nacional da Campanha da Fraternidade, feita todos os anos, no Domingo de Ramos:
“É muito importante saber que no próprio site da CNBB nós estamos disponibilizando e agora será feito isso ainda mais, uma relação de todos os projetos que são apoiados pelo Fundo Nacional de Solidariedade. Os fieis, aqueles que contribuem através da Coleta tem direito também a saber como é que têm sido utilizado esse recurso. Então independentemente desses 40% que serão destinados a esse apoio aos imigrantes venezuelanos, devemos ter já do ano que terminou, já da coleta anterior uma relação completa de todos os recursos dos projetos que foram apoiados, as entidades, os projetos e os valores. Queremos tornar cada vez mais transparente esse uso dos recursos da Coleta da Campanha da Fraternidade.”