Laicato, bispos eméritos e liturgia são alguns dos temas que estão na pauta de trabalhos dos bispos nesta sexta-feira
Júlia Beck, com informações da Assessoria de Imprensa da CNBB
Enviada a Aparecida (SP)
Bispos se reúnem até 20 de abril na Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP) / Foto: Wesley Almeida – Canção Nova
O terceiro dia da 56º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta sexta-feira, 13, terá como assunto paralelo “As experiências do ano do Laicato no Brasil”. O tema faz parte do segundo “Meeting Point” do evento, e contará com a participação de Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato e de Marilza Schuina, presidente do Conselho Nacional de Leigos da CNBB.
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.: Cobertura da 56ª Assembleia Geral da CNBB
Reunidos no Santuário Nacional de Aparecida desde a última quarta-feira, 11, os bispos darão continuidade durante o dia às atividades voltadas para o tema principal, a formação dos novos presbíteros, e iniciarão as atividades de hoje, tendo como base uma pesquisa sobre o perfil dos sacerdotes brasileiros.
A segunda sessão privada terá como pauta três temas: a palavra dos bispos eméritos, assuntos ligados à liturgia e o projeto Igrejas Irmãs. A terceira sessão será dedicada à apresentação do texto com o resultado do trabalho da Comissão de Reforma do Estatuto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituída em 2015, a pedido da própria Assembleia Geral dos Bispos.
O Estatuto Canônico e Regimento da CNBB foi aprovado em 2001 e publicado como Documento nº 70, tendo já completado 17 anos de funcionamento. Segundo o cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida (SP) e que preside o trabalho de revisão do estatuto, a Comissão enviou uma correspondência aos bispos brasileiros pedindo suas contribuições. As contribuições do clero foram aproveitadas para a atualização do documento.
Após esse processo, o texto vai à aprovação dos bispos que poderão propor sugestões e emendas. Aprovado pela Assembleia Geral, o texto segue para a Congregação dos Bispos no Vaticano para aprovação final.
A coletiva
Na coletiva de imprensa da tarde desta sexta-feira, 13, serão abordados os temas da segunda sessão privada de hoje – a realidade dos bispos eméritos, a reforma dos estatutos da CNBB e o projeto Igrejas Irmãs.
Os bispos eméritos serão ouvidos pela 56ª Assembleia Geral. Mesmo não integrando formalmente a Conferência, os bispos eméritos são convidados, reconhecidos e ouvidos pelos membros da CNBB. Atualmente a Igreja no Brasil conta com mais de 160 bispos que ultrapassaram a idade 75 anos.
O projeto “Igrejas Irmãs”, realidade que estará presente na coletiva, existe desde a década de 1970, e tem como foco a realização de acordos fraternos entre dioceses em torno de colaborações, sobretudo missionárias, no qual as dioceses que têm mais estrutura, as oferecem à dioceses mais necessitadas. Cardeal Damasceno, ex-secretário-geral e ex-presidente da CNBB, coordena os trabalhos de estudos e de atualizações dos Estatutos da entidade. Ele falará sobre as principais linhas do que está sendo feito e no que isso pode mudar as características já conhecidas da Conferência Episcopal.
Estarão presentes, além do Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo emérito de Manaus (AM), e Dom Odelir José Magri, bispo de Chapecó (SC).
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