"É meu dever lançar um apelo para corrigir a direção que o país está tomando e lutar contra os males da democracia venezuelana: corrupção, privilégios, deterioração moral, desperdício, entre outros fatores", sublinha Dom Lückert em nota. Ele também lamenta a situação dos serviços públicos e denuncia o número crescente de jovens que deixam o país em busca de uma vida melhor.
O prelado ressalta que a Venezuela está caminhando para um confronto de venezuelanos contra venezuelanos e que "a Igreja não pode permanecer indiferente quanto aos dilemas históricos das nações, em que alguns valores e princípios do homem e da sociedade são gravemente ameaçados".
A nota faz referência a alguns aspectos da situação social e política do país. "Se olharmos para alguns elementos do cenário nacional, vemos que o nosso país sangra de um lado a outro". Citando a mensagem dos bispos da Venezuela de janeiro passado, Dom Lückert afirma: "com grande dor, vemos que a Venezuela está se tornando uma sociedade violenta, a cada dia aumenta o número de homicídios, que coloca a Venezuela entre os países com o mais alto número de mortos por homicídio do mundo".
O arcebispo nota que esta realidade está aumentando "sem ver soluções estruturais por parte dos responsáveis pelas políticas de segurança pública em nível nacional e regional".
O documento de cinco páginas, publicado na festa de Nossa Senhora de Coromoto, no último dia 11, teve amplas repercussões na imprensa venezuelana, porque descreveu claramente a situação do país.
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com