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Muito mais que do que medir forças políticas, os tradicionais debates têm função social. Mas o que o brasileiro pensa sobre isso?
Em época de eleição os candidatos precisam falar ao maior número possível de eleitores e são nos veículos de comunicação que eles encontram essa possibilidade. Seja no rádio, na TV ou na internet a presença das figuram públicas se intensifica nessa época do ano. E o eleitor se sente no dever de saber o máximo possível dos candidatos.
O período eleitoral pode ser considerado o melhor momento para que o eleitor tome conhecimento de alguns fatos políticos e tente responder algumas perguntas como, por exemplo, onde estamos? Para onde vamos? E o que queremos para o nosso país? Assim, as campanhas se tornam mediadoras do contexto eleitoral brasileiro, e os debates se tornam decisivos, pois eles permitem o confronto direto entre os candidatos, que os eleitores ouçam as ideias de cada um e avaliem principalmente a solidez das respostas.
O Brasil tem cerca de 135 milhões de eleitores. São pessoas que vão exercer no dia 03 de outubro o ireito de todo cidadão: a escolha.
O jornalista José Expedito da Silva sabe bem como é isso. Ele acompanha em todas as eleições os encontros entre os candidatos. Para ele o diferencial de cada um é sempre revelado em um debate.
Quando assiste aos encontros, ele procura analisar bem o comportamento dos candidatos. Se eles falam bem, se gaguejam, se são preparados para falar ao vivo na TV e, principalmente, se são coerentes.
Para o cientista político Antônio Carlos Peixoto, um debate tem a função de tornar público temas que não estão presentes nas campanhas políticas e no horário eleitoral da TV. Assim o formato pode ajudar o eleitor a descobrir como as ideias dos candidatos vão resolver os problemas enfrentados pelo país.
Uma visão compartilhada também pela Igreja Católica. Para o Bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, a Igreja nao pode se omitir no processo eleitoral. "A Igreja não é sujeito político, ela colabora no plano ético, no plano moral, procurando formar a consciencia dos eleitores para que eles possam votar bem, de um modo consciente, procurando escolher os melhores candidatos.
No debate da próxima segunda estarão em pauta, temas de grande relevância para os cristãos. Para Dom Beni a participação de eleitores e dos candidatos no debate será decisiva para a avaliação eleitoral.
"Se não houvesse esses debates, o voto seria um pouco anônimo, mas havendo debate, o eleitor vai conhecer melhor os candidatos para que ele possa fazer do voto uma 'arma de promoção' do bem comum", afirmou Dom Beni.
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