Regina Coeli

Papa salienta comunhão como mistério da Igreja atual

Ao meio dia, antes da recitação da antífona mariana do tempo pascal Regina Coeli, dirigindo-se da janela dos seus aposentos no Palácio Apostólico, aos milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro, Bento XVI voltou a recordar que neste IV Domingo de Páscoa, Domingo do Bom Pastor, ocorre o Dia Mundial de oração pelas Vocações, em que todos os fiéis são exortados a rezar de maneira particular pelas vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.

O tema deste dia é "a vocação ao serviço da Igreja comunhão".

O Papa salientou que o Concilio Ecumênico Vaticano II, para apresentar o mistério da Igreja no nosso tempo, privilegiou a categoria da "comunhão", e que nesta perspectiva assume grande relevo a rica variedade de dons e de ministérios no Povo de Deus.

Todos os batizados são chamados a contribuir para a obra da salvação. Porém na Igreja existem algumas vocações dedicadas especialmente ao serviço da comunhão. Primeiro responsável da comunhão católica é o Papa, Sucessor de Pedro e Bispo de Roma; mas ao serviço da comunhão estão também as pessoas consagradas e todos os fiéis.

No coração da Igreja comunhão está a Eucaristia; as diferentes vocações vão buscar a este Sumo Sacramento a força espiritual para edificar constantemente na caridade o único Corpo eclesial.

Bento XVI concluiu pedindo a nossa Senhor que nos ajude a acolher com alegria e disponibilidade o convite de Cristo a ser seus discípulos, sempre animados pelo desejo de constituir "um só coração e uma só alma".

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