A nova rota para vigília será da Central do Brasil à Copacabana
Elcka Torres
Enviada especial ao Rio de Janeiro
A transferência da Vigília de Guaratiba para Copacabana, o transporte e toda infraestrutura foram os assuntos da coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 26, durante a Jornada Mundial da Juventude, na capital fluminense (JMJ).
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, iniciou a entrevista pedindo paciência aos moradores de Copacabana e afirmou que a infraestrutura do evento é muito parecida com a do Réveillon.
Em seguida, o secretário de transportes, Carlos Roberto Osório, descreveu o novo percurso da peregrinação rumo à vigília com o Papa. “Será da Central do Brasil, passando pela Avenida Presidente Vargas, Avenida Rio Branco, Aterro do Flamengo, Enseada de Botafogo, Rua Lauro Sodré, chegando a Copacabana, num total de 9,5 km”.
Osório ainda explicou que os kits peregrinos serão entregues, no Aterro do Flamengo, rota dos fiéis. O prefeito ainda ressaltou que uma das características da JMJ é justamente o ato de peregrinar, caminhar até o espaço da vigília e também passar a noite. A partir do 12h de sábado, Copacabana será fechada com 24 pontos de bloqueio, como feito na festa de Réveillon e do mesmo modo que tem sido feito nos dias anteriores.
Os peregrinos, que estão no Rio de Janeiro, poderão pegar metrô, ônibus e trem até a Central do Brasil. “Vamos trabalhar, o tempo todo, tentando flexibilizar. Se a gente sentir que o fluxo de pessoas ainda não é suficientemente grande, que justifique impedir o acesso de carros, a gente pode adiar um pouco. Mas as pessoas devem se basear nesses horários”, disse Paes sobre os bloqueios.
O sacerdote, que faz parte do comitê organizador da JMJ, padre Renato Martins, diz que os jovens poderão dormir em Copacabana. Paes ressaltou ainda que aumentará a infraestrutura de banheiros e, em 24 horas, o transporte estará funcionando para levar os peregrinos de volta.