O evento que acontece no Teerã, capital do Irã, termina nesta quarta-feira, 26, e seu tema é “Cristãos e muçulmanos em diálogo construtivo para o bem da sociedade”
Da redação, com News.va
Cardeal Jean Louis Tauran / Foto: ACI Digital
“Não podemos permanecer em silêncio ou indiferentes diante da extrema, desumana e multiforme violência sofrida pelos cristãos e yazidis” no Iraque, disse Cardeal Jean Louis Tauran, na abertura do encontro promovido pelo Centro para o Diálogo Inter-religioso (CID) da Organização da Cultura Islâmica e Relações e pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, que acontece até esta quarta-feira, 26, no Teerã, capital do Irã.
O evento tem como tema “Cristãos e muçulmanos em diálogo construtivo para o bem da sociedade” e sub-temas “Espiritualidade: sua natureza, papel e significados da sua promoção” e “As mídias: seu papel na promoção de uma cultura de diálogo”.
O cardeal Tauran afirma que muitas destas pessoas sujeitas a perseguições “preferiram a morte ao invés de renunciar a sua fé”, e que “o sacrifício destes verdadeiros mártires, expulsos de suas casas muitas vezes só com as roupas do corpo, não deve ser esquecido”.
“Invocar a religião para justificar estes crimes é um crime contra a própria religião”, destacou. Ao concluir seu discurso, o cardeal lembrou que “cristãos, muçulmanos e toda a humanidade tem necessidade de abundantes e concretos frutos deste diálogo”.
Por outro lado, observa o cardeal, “todos nós temos consciência sobre a necessidade do diálogo entre estudiosos, e deveríamos ser conscientes sobre o quanto seja importante levar os frutos deste encontro que se realiza em Teerã a todos os âmbitos em que muçulmanos e cristãos, fiéis de outras religiões e ateus vivem, trabalham e estudam juntos”, conclui.
A Delegação Católica guiada pelo Presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Jean Louis Tauran, é formada por 12 membros.
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