Paulo Rone se interessou por política com apenas 15 anos nos movimentos estudantis. Legislou durante três mandatos, mas hoje, se afastou das eleições. Para ele, poucos vereadores conseguem a verdadeira e nobre função no cargo.
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Até a década de 60, nenhum vereador era remunerado. Situação que mudou muito com relação aos dias atuais. O Brasil gasta cerca de 400 bilhões de reais para custear o mandato de cerca de 337 mil vereadores. São Paulo, a cidade com maior colégio eleitoral do país, gasta cerca de R$ 94 mil por mês para cada um dos 55 vereadores.
São cerca de R$ 9 mil por mês, para o salário, R$ 71 mil, que representa uma verba de gabinete para pagar até 18 assessores e, ainda, R$ 13 mil, uma verba indenizatória.
De acordo com a ONG Transparência Brasil, todo cidadão paga em média R$ 4,50 para manter as atividades de cada vereador. A conta é feita com a divisão do número de eleitores, pelo número de parlamentares em cada cidade. Os dados estão no site da entidade que divulga, também, a atuação da maioria dos parlamentares do país nas três esferas do poder público.
Na opinião do diretor executivo da ONG, Cláudio Abramo, é justamente a falta de transparência e de mecanismo constitucionais que impede o controle das contas nacionais.
Para a teóloga, Rosana Manzini, o descontentamento do eleitor provém da falta de acompanhamento do candidato eleito, uma vez que existem regras que precisam ser cumpridas por ele dentro da Câmara.
Paulo sabe bem da importância da participação da comunidade. Ela pode ser a luz que aumenta a transparência administrativa.
É preciso não se deixar levar por qualquer propaganda. Escolha errada desanima qualquer um. E aí, só mesmo o céu para ajudar.
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