Dono da maior frota de helicópteros do mundo, o Brasil desponta agora como mercado promissor também para os aviões executivos. Das 11,2 mil aeronaves registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anvisa), 800 pertencem à categoria executiva. O número parece baixo, mas é suficiente para fazer da frota brasileira a maior do hemisfério sul e a terceira do mundo, atrás, apenas, dos Estados Unidos e do Canadá.
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A crise aérea e a dificuldade de locomoção cada vez maior por vias terrestres estão contribuindo para o aumento da procura pelo transporte aéreo alternativo. E o segmento ainda tem muito para crescer. As companhias aéreas comerciais do Brasil oferecem hoje cerca de 150 destinos domésticos. É pouco para um país com 5,5 mil cidades e 2,6 mil pistas de pouso autorizadas.
O Brasil tem, atualmente, 1,5 mil aeronaves executivas. Isso coloca o País no topo da lista latino americana de maiores mercados da aviação executiva. Em seguida, estão México, Venezuela, Colômbia e Chile. De acordo com a pesquisa apresentada ontem pela Associação Brasileira de Aviação Geral, o setor deve crescer 10% nos próximos meses.
Por outro lado, a situação dos aeroportos do País é questionada pela Bag. A entidade está preocupada com a malha aeroportuária e sua condição de atender o aumento de demanda durante a realização da Copa do Mundo em 2014.