“Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa hospede uma família, começando pela minha diocese de Roma”, pede o Papa
Rádio Vaticano
Após recitar a oração do Angelus neste domingo, 6, o Papa Francisco voltou seu pensamento ao drama dos milhares e milhares de refugiados que fogem das guerras e da fome “e estão a caminho de uma esperança de vida”, lançando um veemente apelo às paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários europeus para que os acolham.
Francisco inicialmente lembrou que “a misericórdia de Deus é reconhecida pelas obras”, como bem testemunhou “a vida da Beata Madre Teresa de Calcutá”, cujo aniversário de morte foi celebrado no sábado. O Santo Padre disse que o Evangelho nos chama a sermos próximos dos “mais pequenos” e dos abandonados, a quem se deve dar “uma esperança concreta”. “Não basta somente dizer “Coragem, paciência!”, advertiu, mas “a esperança é combativa, com a tenacidade de quem vai em direção à uma meta segura. Então, lançou um forte apelo:
“Portanto, na proximidade do Jubileu da Misericórdia, dirijo um apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos Santuários de toda a Europa para expressarem a concretude do Evangelho e acolher uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo. Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa hospede uma família, começando pela minha diocese de Roma”.
O Papa dirigiu-se então aos “irmãos Bispos da Europa, verdadeiros pastores”, para que acolham e apoiem em suas dioceses seu apelo, recordando que “a Misericórdia é o segundo nome do amor”.
As duas paróquias do Vaticano acolherão duas famílias de refugiados, anunciou o Pontífice.