Nos apelos de Francisco ao final do Angelus deste domingo (25), a proximidade às famílias vítimas do motim no Centro Penitenciário Feminino de Támara
Da Redação, com Vatican News
Foto: Vatican MediaHandout via Reuters
Ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (25), como de costume, o Papa Francisco dirigiu um pensamento às famílias provadas pela dor desde a Europa até o continente americano. Desta vez, começou expressando tristeza pela vítimas da violência de uma tragédia ocorrida na última terça-feira, 22 de junho, em uma prisão feminina em Honduras: 46 mulheres morreram durante o motim entre gangues de detentas. O presídio feminino fica a 25 quilômetros da capital do país.
“Fiquei muito triste com o que aconteceu há alguns dias no Centro Penitenciário Feminino de Támara, em Honduras. Uma violência terrível entre gangues rivais semeou morte e sofrimento. Rezo pelos mortos, rezo pelas famílias. Que a Virgem de Suyapa, Mãe de Honduras, ajude os corações a se abrirem para a reconciliação e a darem espaço para a convivência fraterna, também dentro das prisões.”
As orações do Papa à família de Emanuela Orlandi
Em seguida, o Papa se dirigiu a uma centena de pessoas que tinham ido à Praça São Pedro com faixas e fotos de Emanuela Orlandi, a cidadã vaticana desaparecida em 22 de junho de 1983. Inclusive o irmão da jovem, Pietro Orlandi, estava presente entre os manifestantes. Nas últimas semanas, toda a documentação relevante do caso foi repassada do Vaticano ao Ministério Público de Roma, para que possa dar seguimento ao processo:
“Estes dias marcam o 40º aniversário do desaparecimento de Emanuela Orlandi. Gostaria de aproveitar esta ocasião para expressar, mais uma vez, a minha proximidade à família, especialmente à mãe, e assegurar as minhas orações. Estendo a minha lembrança a todas as famílias que sofrem com a dor de uma pessoa querida desaparecida.”
Paz para o povo ucraniano
Durante a saudação aos peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Papa mais uma vez recordou da Ucrânia. Francisco direcionou seu pensamento àquele povo, quando saudou os voluntários da Rádio Maria, da Itália. Um grupo de representantes da emissora católica, fundada na década de 80 para difundir o Evangelho no país, levou uma grande faixa com a qual, disse Francisco, “convida todos a se colocarem ‘sob o manto’ da Virgem Maria, Mãe, para implorar a Deus o dom da paz. E pedimos isso especialmente para o martirizado povo ucraniano”.
Notícias Relacionadas
Papa Francisco retoma a Audiência Geral nesta quarta, 28 de junho
Papa: não tenha medo de permanecer fiel ao que conta
Papa: acompanhar a vida espiritual dos padres e não tolerar a duplicidade
Desarmar a linguagem e promover o diálogo, pede Papa aos jornalistas
Papa aos artistas: ajudem a lançar a luz da esperança sobre as trevas
